Garantido
Mesmo se for punida, Viradouro não perde título; entenda
Campeã foi acusada de extrapolar limite na comissão de frente
A Viradouro, campeã da 40ª edição do Carnaval carioca, enfrentou contestações de outras escolas de samba. Imperatriz Leopoldinense e Grande Rio lideraram um movimento que recorreu à Liga das Escolas de Samba (Liesa) alegando que a Viradouro teria descumprido a regra que limita a comissão de frente a apenas 15 componentes visíveis.
Os recursos foram aceitos pela Liesa, e a análise está marcada para a quinta-feira (15). No entanto, mesmo em caso de punição, a Viradouro permanecerá com o título conquistado. Isso se deve à significativa diferença de mais de 5 décimos que a escola de Niterói obteve em relação à segunda colocada, Imperatriz.
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A controvérsia gira em torno da alegação de que a Viradouro teria extrapolado o limite de componentes na comissão de frente. As escolas concorrentes argumentam que, após os bailarinos se esconderem dentro do elemento cenográfico da apresentação, novos personagens apareceram. A dúvida crucial é se esses são novos integrantes ou os mesmos bailarinos com roupas diferentes.
O presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, afirmou que todos os recursos serão analisados e respondidos até a reunião agendada para esta quinta. As escolas, que ficaram entre o primeiro e sexto lugares, voltarão a desfilar no sábado (17).
Mesmo diante das contestações, o presidente de honra da Viradouro, Marcelo Petrus Calil, defendeu a escola, assegurando que cumpriu o regulamento.
"Existe uma comissão de obrigatoriedade, e ela vai dizer se cumpriu ou não. Eu sempre cumpro o regulamento. Vamos esperar abrir os envelopes", declarou à "TV Globo".
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