Ameaças de quedas de postes preocupam pedestres em Niterói

As ameaças de quedas de dois postes, e um transformador, preocupam moradores e pedestres que trafegam pela Estrada Pacheco de Carvalho, no bairro Maceió, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

De acordo com os moradores, as estruturas ficaram desse jeito após as fortes chuvas que atingiram a região, no último final de semana.

"Esse problema ocorreu na madrugada de sábado (13) para domingo (14). Eles disseram que seria consertado no domingo, mas até hoje está desse jeito. Espero que isso seja resolvido o quanto antes, até porque as previsões para os próximos dias são de chuvas fortes. Se algo não for feito, a tragédia é anunciada", denuncia o advogado Rodrigo Feitoza.

Os postes estão instalados na altura do número 900, em um ponto de ônibus. Para sinalizar os motoristas e pedestres, os moradores escreveram mensagens no asfalto. Uma das grandes preocupações é o risco de alguém se acidentar caso os postes caiam.

"Essa é uma zona residencial, quando você volta para casa, você pretende segurança e acolhimento. Isso aqui é uma roleta russa, pode matar quem estiver passando em baixo. Com a trepidação, por conta dos carros que trafegam pela via, os postes estão se movimentando, não é a cada dia, mas sim em cada hora. Estamos vivendo uma situação absurda", lamenta a psicóloga Ariane Andrade.

Os moradores disseram que funcionários da concessionária Enel Distribuição Rio foram ao local, mas até hoje não resolveram o problema. Com isso, eles mesmos estão alertando quem passa pela região. 

"Eu fiz seis reclamações com a Enel. Eu estou avisando os motoristas de ônibus sobre o risco já que aqui é um ponto de embarque e desembarque. A equipe da Enel vem aqui tirar foto e vai embora", diz a aposentada Vera Brandão.

Na manhã desta quinta-feira (18), enquanto a equipe do ENFOCO estava no local, colaboradores da concessionária Enel compareceram no trecho. De acordo com um dos funcionários, a equipe realizava uma vistoria nos postes.

Procurada, a Enel Distribuição Rio ainda não havia respondido os questionamentos até a publicação desta matéria.