Pela liberdade
Niterói realiza manifestação em defesa da democracia
Ato reuniu representantes de partidos de esquerda no Centro
Um ato para defender a democracia e em desagravo aos atos terroristas realizados por golpistas, no último domingo (8), em Brasília, foi realizado, nesta quinta-feira (12), em frente à Câmara de Vereadores de Niterói. A manifestação contou com a participação de integrantes de partidos de esquerda, como PT, Partido Verde, PCdoB e Psol, além de sindicatos.
Na última segunda (9), manifestantes de movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, também se concentraram na Cinelândia, no Centro do Rio, em defesa da democracia.
O vice-presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Silvio de Freitas, fez questão de pontuar a importância da democracia no país.
“O Brasil deu o recado! O povo brasileiro deixou a sua marca! Dia 1º de janeiro, fizemos uma festa linda em Brasília que vai ficar marcada para a história. Não nos calaremos! Que todos os golpistas sejam presos e paguem pelo o que fizeram. O resultado das urnas tem que ser respeitado. Eles não vão tirar nossa liberdade. A democracia e o bem devem prevalecer e mostrar que esse é o caminho para voltarmos a ser um país feliz, longe de qualquer fascista radical. Niterói está em um grande processo contra esses golpistas bolsonaristas”, ressaltou Silvio.
O vereador niteroiense Paulo Eduardo Gomes, do Psol, ratificou a declaração do petista.
“Os bolsonaristas não aceitaram e não aceitam o resultado. Aqui não tem massa de manobra. A nossa luta para a vitória é dura, mas nós conseguimos democraticamente. A maioria do povo brasileiro decidiu, e eles têm que aceitar. A construção da democracia é feita diariamente. Acabar com tudo isso, todas as fake news, foi de suma importância. Que Niterói continue combatendo o fascismo e lute pela democracia. Não só Niterói, mas como no Rio e Brasil todo”, destacou o parlamentar.
Os bolsonaristas radicais invadiram, no domingo passado, o Congresso Nacional em Brasília e vandalizaram tudo, chegando a quebrar objetos raros. Além disso, eles tiveram acesso ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), ao Palácio do Planalto, depredando as sedes dos dois Poderes.
Fora do Brasil, alguns presidentes se pronunciaram sobre o caso, criticando as ações terroristas contra a democracia do Brasil. Devido ao caos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro.
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