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    Niterói mais caro para morar: Veja também onde alugar mais barato

    Publicado 17/09/2021 às 18:50 | Atualizado em 18/09/2021 às 20:28 | Autor: Ezequiel Manhães
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    Imagem ilustrativa da imagem Niterói mais caro para morar: Veja também onde alugar mais barato
    |  Foto: Foto: Lucas Benevides
    A procura por imóveis residenciais fez de Camboinhas o bairro mais valorizado de Niterói em agosto. Foto: Lucas Benevides

    Ficou mais caro morar em Niterói. Isso porque no mais recente levantamento realizado pelo Sindicato da Habitação (Secovi) Rio, de 21 bairros pesquisados, 15 sofreram alta nos preços de venda de imóveis residenciais, em agosto. Ou seja, mais da metade apresentou alta.

    O bairro Camboinhas, na Região Oceânica, foi o que mais valorizou, com alta de 21,9%. Isso representa um valor do metro quadrado em R$ 8.690. A informação é do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai).

    Também ficou mais caro comprar imóvel em Piratininga, com elevação de 4,6% o valor do m² para venda de um imóvel residencial. De acordo com o Secovi Rio, o índice foi de R$ 7.420.

    Casa x Apartamento

    Para o delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ), em Niterói, Amarilio Flaeschen Junior, atualmente o cliente preza por morar em casa e com mais espaço.

    "Nos últimos seis meses, a procura em Camboinhas tem sido grande. O mesmo acontece em Itaipu e Piratininga. As pessoas ficaram muito presas em apartamentos na pandemia e a procura por casas com quintal é o que mais chamou atenção. Sempre perguntam se tem espaço para andar"

    A rede de corretores de Amarilio Flaeschen possui 534 imobiliárias no Estado do Rio. São 23 nacionais e 12 internacionais. No mercado imobiliário há anos, ele garante que na Zona Sul, as regiões de Icaraí e Ingá também estão em alta.

    O Pé Pequeno, um dos menores bairros de Niterói, surge com alta de 9,9% na análise do Secovi Rio. A região tem como limites Santa Rosa (3%) e Fátima (1,7%), que apresentaram valorizações mais tímidas.

    O corretor, no entanto, alerta que os percentuais revelam ainda um baixo interesse, resultado de fatores externos.

    "Porque são regiões que têm índices altos de violência e isso acaba influenciando. Normalmente áreas desvalorizadas têm como fator a violência"

    Ainda na Zona Sul, o Ingá ficou 4% mais valorizado, na variação dos últimos 12 meses.

    Bairros

    tabela de venda

    Aluguel

    Quem procurou alugar um imóvel nos bairros Piratininga (27,78%), Badu (19,17%), São Francisco (12,68%) e Fonseca (11,45%), em agosto, também percebeu mudanças. Em contrapartida, Engenhoca apresentou queda de 24,82%, seguida por Santa Rosa (5,51%) e São Domingos (4%).

    tabela do aluguel

    Índice FipeZAP

    O Índice FipeZAP, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, apresentou alta de 0,50% em agosto, após avançar 0,64% em julho.

    Comparativamente, a expectativa do mercado para a variação do IPCA/IBGE de agosto de 2021 é de alta de 0,60%, segundo o Boletim Focus do Banco Central do Brasil. Caso efetivado esse resultado, representará uma queda real de 0,10% no Índice FipeZAP.

    Individualmente, 47 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento de preço no último mês, incluindo o Rio de Janeiro.

    Com relação às duas capitais com maior representatividade no cálculo mensal do Índice FipeZAP, foram apuradas altas de 0,35%, em São Paulo, e de 0,20%, no Rio.

    Fôlego carioca

    Dados apurados pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai) apontam que, no mês passado, houve aumento de 34,2% no número de negociações residenciais na capital carioca, na comparação com o mesmo período de 2020.

    O relatório também aponta bom desempenho entre janeiro a agosto deste ano, com crescimento de 59,9% nas transações residenciais, em relação ao ano passado.

    No ranking dos 15 bairros que apresentaram mais negociações residenciais no período, a Zona Oeste continua em alta, com grande procura por Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá.

    O levantamento contou com apoio da Prefeitura do Rio, de acordo com as guias de ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) pagas no município.

    Imóveis comerciais

    imóveis
    Centro do Rio concentrou o maior número de aquisições de imóveis comerciais. Foto: Arquivo / Pedro Conforte

    Em relação aos imóveis comerciais, o Secovi Rio observou aumento de 27,8% nas negociações de salas e lojas em agosto.

    Considerando o período de janeiro a agosto, o mercado imobiliário comercial do Rio superou 2020 em 52,7%. Os bairros com maior número de vendas foram: Centro, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

    Já em Niterói, as áreas de São Francisco (10,6%) e Charitas (3,9%) foram as únicas que apresentaram alta no mês de agosto na venda de imóveis comerciais.

    Já no quesito locação, São Domingos disparou com elevação de 22%, em espaço comercial. Logo após surgem Itaipu (17,5%), Icaraí (6%) e Santa Rosa (1,5%).

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