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    Niterói é o município com mais mulheres no Rio e o 4ª no Brasil

    Dados foram divulgados pelo Censo 2022 do IBGE

    Publicado 28/10/2023 às 6:48 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Mulheres em Niterói representam 54,19% do total da população da cidade
    Mulheres em Niterói representam 54,19% do total da população da cidade |  Foto: Marcelo Eugênio

    Niterói é o município que tem mais mulheres em toda a população do estado do Rio, segundo dados divulgados pelo Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (27). De acordo com a pesquisa, no total de 481.749 habitantes, 261.069 (54,19%) são do sexo feminino, enquanto 221.680 (45,81%) são homens. Isso representa 84,53 homens para cada 100 mulheres.

    A pesquisa diz também que Niterói é a quarta cidade do país com mais mulheres, atrás somente de Santos (SP), com 65,68%; Salvador (BA), 54,40% e São Caetano do Sul (SP), 54,32%.

    Outras cidades que têm a população feminina majoritariamente maior são: São Gonçalo, com uma população total de 896.744 habitantes, sendo 475.300 mulheres (53%) e 421.444 homens (47%); Itaboraí há 116.584 mulheres (51,98%) contra 107.683 (48,02%); Em Maricá, a população feminina é de 102.442 (51,93%) e 94.835 homens (48,07%); Já Saquarema, na Região dos Lagos, conta com 46.162 mulheres (51,54%) contra 43.397 homens (48,46%).

    Com esses dados, o estado do Rio de Janeiro se torna o lugar com a maior população feminina do Brasil. Hoje, do total de 16.055.174 habitantes, 8.477.499 (52,8%) são mulheres, enquanto 7.577.675 (47,2%) são homens.

    Entre os cinco primeiros desse ranking, vêm logo na sequência o Distrito Federal, com 91,1 homens para cada 100 mulheres, Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

    O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens. A razão de sexo é 101,3 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes. Deste total, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.

    Apenas outros três estados do país têm predomínio masculino na população: Roraima (101,3), Tocantins (101,3) e Acre (100,2).

    Índice de envelhecimento

    Além de ter a população feminina em maior quantidade, Niterói também é a cidade com mais habitantes idosos no Rio. Segundo os dados divulgados pelo Censo de 2022, são 118,2 idosos para cada 100 crianças na cidade. A cidade sorriso é seguida por Miguel Pereira (110,5), Itaocara (107,5), Cambuci (106,1) e Italva (106,1).

    Já as cidades mais jovens do Rio são: Japeri, com 38,7 idosos para cada 100 crianças, Macaé (40,5), Paraty (44,5), Porto Real (44,8) e Queimados (46,8).

    Índices totais do Brasil

    O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

    O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

    Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7.

    Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

    Aspas da citação
    As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”
    Izabel Guimarães pesquisadora do IBGE
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