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    Tragédia

    Morre criança de 11 anos que foi atropelada na RJ-104, em Itaboraí

    Menino chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

    Publicado 27/04/2023 às 16:07 | Atualizado em 27/04/2023 às 19:53 | Autor: Ezequiel Manhães e Gabriel Villa Nova
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    Kauã Ferreira Martins estudava na Escola Roberta Maria Sodré de Macedo
    Kauã Ferreira Martins estudava na Escola Roberta Maria Sodré de Macedo |  Foto: Reprodução

    Morreu o menino Kauã Ferreira Martins, de 11 anos, atropelado em frente à escola onde estudava, na tarde de quarta-feira (26) na RJ-104, altura do bairro Apolo II, Itaboraí. Ele chegou a ser socorrido e levado em estado grave para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada desta quinta. 

    A direção da Escola Roberta Maria Sodré de Macedo, onde ele estudava, lamentou o falecimento do aluno e cancelou as aulas nesta quinta. Segundo testemunhas, a criança estava saindo da escola com dois irmãos e amigos, quando foi atingido por um carro de passeio. Ainda não há informações sobre velório ou sepultamento do corpo de Kauã. 

    Escola não abriu nesta quinta-feira (27)
    Escola não abriu nesta quinta-feira (27) |  Foto: Marcelo Eugênio

    RISCO CONSTANTE 

    Pedestres que precisam a atravessar RJ-104, altura do bairro Apolo II, convivem diariamente com o perigo por falta de passarela próxima. Em meio a carros e outros veículos, adultos e crianças que frequentam a Escola Roberta Maria Sodré de Macedo se arriscam para ir de um lado ao outro da via. A passarela mais próxima fica a cerca de um quilômetro de distância do local do acidente que vitimou Kauã. 

    A equipe de reportagem do ENFOCO pode constatar o perigo de muitos pedestres atravessando de um lado para o outro da rodovia. Na maioria, crianças acompanhadas de seus responsáveis e até idosos.

    Pedestres se arriscam em meio a carros em alta velocidade
    Pedestres se arriscam em meio a carros em alta velocidade |  Foto: Marcelo Eugênio

    Tatiana de Oliveira, de 42 anos e parente da vítima, contou que também se arrisca para atravessar e que tem bastante medo, pois a via é muito movimentada e perigosa.

    “Eu moro nessa rua ao lado da escola. Todos os dias venho aqui, deixo minha filha no ponto de ônibus e vejo o quanto é perigoso. As pessoas se arriscam em meio aos carros, ônibus, caminhões para atravessar. Muitas crianças se arriscaram também, principalmente na saída da escola. Eu tenho muito medo de atravessar aqui. Uma passarela seria muito bem-vinda”, disse Tatiana.

    Um morador de um condomínio da região contou também que os acidentes na rodovia são constantes e que não há segurança para os pedestres.

    “Você vê que não tem nenhuma passarela aqui por perto e nem vai ter. Isso aqui está abandonado. É um absurdo um local que tem uma escola com muitas crianças e não ter segurança na hora da entrada e da saída. O que aconteceu com essa criança poderia ter acontecido com qualquer um de nós. Na semana passada mesmo teve um idoso que foi atropelado aqui próximo e nada é feito”, relatou o morador que não quis se identificar. 

    A equipe de reportagem do ENFOCO pode constatar o perigo de muitos pedestres atravessando de um lado para o outro da rodovia. Na maioria, crianças acompanhadas de seus responsáveis e até idosos.

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