Cidades
Mobilização paralisa aulas em escolas de Niterói
A mobilização de profissionais da educação contra a reforma da previdência e o contingenciamento de verbas da Educação impactou em aulas, que foram suspensas em escolas de Niterói.
Na Unidade Municipal de Educação Infantil Alberto de Oliveira, no Centro, por exemplo, houve adesão adesão parcial a paralisação. De acordo com a direção, professores não compareceram a escola e alunos foram avisados na semana passada.
Na Escola Municipal Júlia Cortines, em Icaraí, apenas seis turmas, de 20, tiveram aulas pela manhã. Já no Centro Educacional, no mesmo bairro, a direção informou que 95% da escola está funcionando normalmente.
Na Escola Municipal Altivo César, no Barreto, não foi identificada adesão.
São Gonçalo
Segundo a Secretaria de Educação do município, está mantido o funcionamento normal nas Unidades de Ensino da Rede Pública Municipal de Educação.
A pasta destacou ainda que caso algum professor faça paralisação, a direção escolar informará a Secretaria Municipal de Educação, indicando o dia de reposição das aulas para não haver prejuízo aos alunos, no que se refere ao quantitativo de carga horária e dias letivos previstos e ministrados.
Itaboraí
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo (Sectur), até o momento nenhuma escola municipal registrou paralisação por parte dos funcionários.
Maricá
Nas Escolas Estaduais Ciep 391 Professor Robson Mendonça Lôu e no Centro Educacional Caio Francisco de Figueiredo, na Estrada que liga Inoã e Itaipuaçu, as atividades estão acontecendo normalmente.
Em nota, a prefeitura informou que a paralisação desta terça-feira (13) atingiu 60% das 63 unidades de ensino básico da rede municipal. Ao todo, 37 aderiram à paralisação e 26 funcionaram, total ou parcialmente.
Atos de protestos
O Sindicato Estadual do Profissionais de Educação (SEPE) organiza um protesto as 14h na Praça Arariboia, no Centro de Niterói, e depois segue para o Rio, onde está marcado um ato a partir das 15h.
Segundo o SEPE, durante todo o dia, atividades acontecem em ruas e praças da Capital e de diversos municípios, com aulas públicas, atos de protesto, distribuição de panfletos e abaixo-assinado.
UFF - Profissionais da Universidade Federal Fluminense também aderiram a paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff) informou que além do Conselho Universitário (CUV) manifestar, por unanimidade, repúdio ao programa Future-se, foi votada uma resolução garantindo abono do dia parado nesta terça.
A proposição é para garantir que não haverá retaliação a quem paralisar e foi assinada por diversos conselheiros docentes, estudantis, pela bancada de técnico-administrativos e aprovada por unanimidade.
A Greve Geral da Educação desta terça-feira foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e entidades sindicais de todos os estados.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!