Cidades
Maricá pretende acabar com filas na saúde
A sede da Central de Regulação de Maricá mudou de endereço na tarde desta terça-feira (4). O serviço, que antes funcionava no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, passou para o Edifício Maricá Center, na Rodovia Amaral Peixoto, km 28,5, próximo a via de acesso ao Centro.
A inauguração aconteceu às 15h e contou com o prefeito da cidade, Fabiano Horta, e a secretária de Saúde, Simone Costa. Durante a solenidade, Fabiano falou sobre a importância e status que a nova sede traz para a cidade.
"Isso é fundamental, é marca. Quando cheguei recebi um conjunto de dados, e essa central veio para tornar atendimentos e exames cada vez mais acessíveis à população. Isso tem a ver com a dor e sofrimento humano, o que pode separar a vida e a morte", afirmou o prefeito.
Para a secretária, essa inauguração representa a realização de um grande sonho. "Nenhuma saúde funciona sem regulação. Regulação é alma. Todos os médicos vão estar regulando as consultas e o objetivo maior é acabar com as filas, que só vão acabar com a central de vinculação, relatou.
Simone relatou ainda que o próximo passo a ser dado é a regulamentação dos leitos. Ela informou que a regularização que é do Ministério já foi iniciado e depois terão um sistema próprio que será municipal com a disponibilização de um aplicativo para que o paciente possa acompanhar as notícias. Irão contar ainda com um Call-Center para que minimize as faltas nas consultas e exames.
O Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador Felipe Auni, disse que a nova sede é mais um ganho para o município e mais uma avanço na saúde, que segundo pesquisas, é a melhor do Estado do Rio de Janeiro.
"No ano passado, utilizamos 3,5% a mais do que o percentual mínimo que era para ser utilizado na saúde. É um ganho muito importante e muito significativo. A inauguração de hoje vem trazer praticidade aos pacientes que pretendem marcar exames, consultas, agilizando as remoções dos pacientes que estão internados e avançando na gestão da saúde", disse.
A Doutora Teresa Fernandes, coordenadora da Central de Regulação, afirmou que quando assumiu o cargo não tinha uma demanda reprimida de consultas, exames e procedimentos. A primeira coisa feita, foi um levantamento dessa demanda e o resultado da grande fila de espera para exames como ressonância com duas mil pessoas na fila.
"Essa parceria da Central com a Secretaria de Saúde começou a fluir muito bem, pois a secretária começou a saber a demanda e a organizar o serviço junto comigo. Com isso diminuímos a fila de espera", finalizou.
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