Logo Enfoco


    Cidades

    Maricá cadastra 350 famílias para regularização de imóveis

    Publicado 15/05/2021 às 20:19 | Autor: Enfoco
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
    Imagem ilustrativa da imagem Maricá cadastra 350 famílias para regularização de imóveis
    |  Foto: Foto: Vinicius Manhães - Ascom Maricá
    A prefeitura disse que o evento foi realizado observando todas as formas de prevenção contra a Covid-19. Foto: Vinicius Manhães - Ascom Maricá

    As comunidades do Beco do Relógio e do Bananal, ambas em Inoã, Maricá, receberam neste sábado (15) uma oficina urbanística para regularização fundiária, na qual cerca de 350 famílias foram cadastradas para receber o título de posse definitiva de seus imóveis.

    A ação, uma parceria entre a Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos de Maricá e a Universidade Federal Fluminense (UFF), teve como base a Casa da Criança de Itaipuaçu (ao lado do Colégio Estadual Caio Figueiredo), de onde uma equipe também visitou algumas residências nas duas áreas. A prefeitura disse que o evento foi realizado observando todas as formas de prevenção contra a Covid-19.

    A oficina ouviu os moradores sobre suas necessidades para a elaboração de um projeto urbanístico que, segundo a subsecretária Fernanda Spitz, terá a participação de outros órgãos da Prefeitura de Maricá.

    "Viemos ouvir a população para preparar uma ação conjunta do governo, visando melhorar o desenvolvimento urbano do bairro. No que diz respeito à regularização, estamos garantindo que todos os moradores serão cadastrados para receber seus títulos definitivos. Nos outros bairros, já contratamos uma empresa que fará um levantamento com a mesma finalidade", adiantou ela.

    Entre os moradores que foram à unidade escolar para realizar seu cadastro e obter mais informações, a obtenção do documento de propriedade era mesmo a maior preocupação.

    "Precisamos de melhorias, mas é preciso regularizar a situação de todos para dar a segurança da propriedade", afirmou o motorista Denilson Alves, de 43 anos, que mora no Beco do Relógio. Já a aposentada Sônia de Mendonça Gonçalves disse que o trabalho da prefeitura é fundamental. "Lá temos muita gente de idade que está apreensiva com o que vai acontecer com suas casas. Querem estar seguros com relação aos filhos e netos", ressaltou a moradora do Bananal, de 71 anos.

    O arquiteto Cláudio Crispim, que coordena as equipes de campo e de Projeto Urbanístico da universidade, revelou que a previsão é de cadastrar cerca de 2 mil famílias em toda aquela região de Inoã. "Além das duas comunidades de hoje, já passamos pela Travessa Flamengo, Beira-Rio, Sem Terra e vamos chegar também ao chamado Risca Faca. É um trabalho longo mas que vai ser compensador", avalia.

    Para o professor da Escola de Arquitetura e vice-coordenador de Pós-Graduação, Pedro da Luz, ser dono do imóvel gera tranquilidade a essa população e oferece acesso a diversos serviços. "Ter a propriedade pode facilitar a obtenção de linhas de crédito e até pode gerar renda para os donos, dependendo do tipo de imóvel. Do engajamento dos moradores dependem também as melhorias que vamos elaborar", acrescentou.

    Tags

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Planetário do Rio reabre ao público com novidades

    Próximo artigo
    >

    Torcidas organizadas protagonizam briga em São Gonçalo

    Relacionados em Cidades