Cidades
Mais de 40 mil vacinados contra a gripe em Niterói
O dia D da Campanha de Vacinação Contra Gripe aconteceu neste sábado (4) e mobilizou em Niterói mais de 500 profissionais em todas as unidades básicas, policlínicas e módulos do Médico de Família, das 8h às 17h. No resto do país, mais de 40 mil postos de saúde estavam preparados para a campanha nacional.
No bairro de São Lourenço, em Niterói, os funcionários da Policlínica Regional Carlos Antônio da Silva atenderam em um ritmo que agradou quem foi em busca de agilidade e serviços. O funcionário público Luciano de Moraes Rebouças, de 43 anos, é portador de bronquite, uma doença crônica, e foi se vacinar acompanhado da família: a médica e esposa Renata Valente (40) e o filho Pedro (6). O casal já havia tomado vacina em outra ocasião.
“Esse posto é um dos melhores porque muitas pessoas não vêm até ele porque têm que pegar o carro. Acabam indo onde dá para chegar a pé. Os de Icaraí ficam lotados. A gente veio do Ingá e gostamos porque quase não forma fila, é bem rapidinho”, contou Luciano, que não foi o único a “fugir” da aglomeração de pessoas.
Desde o início da campanha até o começo da tarde deste sábado, cerca de 40 mil pessoas receberam a imunização em Niterói. A meta é imunizar cerca de 176 mil pessoas, 90% de cada grupo do público-alvo da campanha.
A secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, participou do Dia D do evento na Policlínica Regional Sérgio Arouca, em Santa Rosa.
“É o momento de convocarmos todas as pessoas que fazem parte de nosso público alvo para se vacinar”, ressaltou a secretária, afirmando que os números de pessoas vacinadas no município está acima dos índices de cobertura vacinal de todo país.
Público-alvo
Devem ser vacinadas pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas sócioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem levar a prescrição médica especificando o motivo da indicação.
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