Meio ambiente
Maior tartaruga do mundo é encontrada morta em praia do Rio; assista
Animal foi levado até a areia da praia da Barra da Tijuca
Uma tartaruga, considerada por especialistas como a maior do mundo, foi encontrada morta por banhistas, nesta segunda-feira (18), na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Conhecida como tartaruga-de- couro, ela estava em fase jovem e pesava aproximadamente 500 kg.
O Corpo de Bombeiros chegou ao local por volta das 13h30, iniciando a remoção do animal junto ao Projeto de Monitoramento Bacia de Santos, órgão responsável pela retirada de animais marinhos nestas condições. O Projeto informou que a carcaça estava em avançado estágio de decomposição, sendo realizada a necropsia no local. A causa da morte foi atestada como indeterminada.
Segundo especialistas ouvidos pelo ENFOCO, o réptil é o maior e mais ameaçado das cinco espécies de tartarugas marinhas da costa brasileira. A tartaruga-gigante tem preferência para as águas oceânicas equatoriais e tropicais e podem mergulhar em profundidades de até 1.200 metros.
Segundo o biólogo marinho, Rodrigo Leão, não é muito comum a aproximação da tartaruga na costa neste período do ano, exceto em épocas de reprodução.
A aparição desse animal na praia da Barra, no Rio de Janeiro, está relacionada a algum evento que comprometeu sua saúde. Como as tartarugas-de-couro comem principalmente águas-vivas, a ingestão de sacos plásticos é uma das causas mais frequentes de lesões graves e morte. Ferimentos causados por petrechos de pesca também podem ferir e matar esses animais.
Já o professor veterinário da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sávio Bruno, explica que uma das possíveis causas da morte pode ter sido por afogamento, principalmente por conta da ingestão de corpos estranhos ou redes de pesca deixados na superfície.
A ocupação desordenada do litoral e a pesca com o uso de redes, principalmente às de emalhe de deriva. As capturas nas redes, embora incidentais, são uma grande ameaça à vida das tartarugas-marinhas
Os especialistas recomendam aos banhistas para que não toquem em animais marinhos mortos encontrados na praia, para que se evitem ferimentos e contaminação por micro-organismos que podem de afetar as pessoas.
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