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    Surpresas da vida

    Jovem vai a hospital com gases e descobre que estava dando à luz

    Juliana Brasileiro levou a vida normalmente até o dia do parto

    Publicado 28/10/2022 às 15:35 | Autor: Laís Dias
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    Juliana descobriu a gravidez em trabalho de parto
    Juliana descobriu a gravidez em trabalho de parto |  Foto: Arquivo - Enfoco

    Uma jovem, de 25 anos, foi ao hospital suspeitando estar com fortes cólicas menstruais e chegou a ser medicada em uma unidade de saúde do Rio, sem cogitar a possibilidade de gravidez. Como as dores não pararam com os medicamentos, Juliana Brasileiro procurou sua ginecologista e foi surpreendida quando descobriu que já estava em trabalho de parto. 

    A assistente administrativa contou ao ENFOCO que um pouco antes de dar à luz chegou a pintar cabelo, fazer micropigmentação na sobrancelha, trilha e até viagem de carro de 10 horas para Vitória, no Espírito Santo. Tudo isso sem saber que já estava esperando sua segunda filha, Marina, que foi comparada a um milagre pelos médicos.

    Segundo Juliana, ela começou a sentir as cólicas no dia 8 de outubro, depois de ter saído com uns amigos, e brincou que esse foi o último 'vale night' que ela e o marido tiveram, já que três dias depois eles teriam uma recém-nascida em casa.

    "Eu comecei sentir as cólicas no sábado à noite, inclusive a gente tinha saído com uns amigos nossos. No domingo eu acordei um pouco melhor, mas nada absurdo. Na segunda-feira quando passou da hora do almoço eu comecei a piorar e aí a minha sogra falou para eu ir na UPA. Quando eu fui eles não fizeram teste de gravidez, nem de sangue, de toque, nada. Gastamos lá mais de 100 reais com remédio", contou a mãe.

    Não tive nenhum sintoma. E na do meu filho eu tive todos os sintomas, enjoo, fome, sono, fiquei bem barriguda, inchada. Meu filho mexeu desde que eu descobri que era menino e até eu fazer a cesariana eu ainda sentia

      

    Ela conta que depois de ter ido à unidade de saúde tomou até laxante, o que acredita que pode ter acelerado um pouco o trabalho de parto. Na terça-feira (11), os sintomas se intensificaram e foi quando ela decidiu ir à ginecologista.

    "Na terça eu estava pior ainda, não conseguia nem ficar em pé, só queria ficar deitada no chão. Não conseguia sentada, deitada na cama, no sofá, nada. Aí eu falei pro meu marido: 'agora sim vamos na minha ginecologista pra ela me dizer que cólica maluca é essa'", disse ela.

    Ela saiu da médica com encaminhamento para o hospital, já em trabalho de parto, e teve a filha às 19h55.

    • Encaminhamento da ginecologista
      Encaminhamento da ginecologista | Foto: Arquivo - Enfoco
    • A pequena Marina nasceu dia 11 de outubro
      A pequena Marina nasceu dia 11 de outubro | Foto: Arquivo - Enfoco
    • Marina
      Marina | Foto: Arquivo - Enfoco
     

    Sem sintomas

    Mesmo já tendo o Martín, seu filho mais velho, de dois anos, Juliana não cogitou estar grávida porque tendo como referência a primeira gravidez, nessa ela não sentiu nenhum sintoma. 

    "E eu nunca achei que fosse gestação porque a do meu primeiro filho eu descobri muito cedo, eu olhava pra mim e sabia que estava grávida. Eu fiz o teste de gravidez já sabendo o resultado. Mas o dela não, eu não tive nenhum sintoma. E na do meu filho eu tive todos os sintomas, enjoo, fome, sono, fiquei bem barriguda, inchada. Meu filho mexeu desde que eu descobri que era menino e até eu fazer a cesariana eu ainda sentia", contou ela.

    • Juliana grávida de Martín
      Juliana grávida de Martín | Foto: Arquivo - Enfoco
    • Juliana a 15 dias de ter Marina
      Juliana a 15 dias de ter Marina | Foto: Arquivo - Enfoco
     

    A jovem só foi desconfiar quando as dores intensificaram. "A única coisa que me chamou a atenção foi quando eu comecei ter as tais cólicas. Na hora eu até falei com meu marido. Eu até suspeitava que pudesse ser uma gravidez, mas só na hora que eu já estava com muita dor", completou.

    Martín, de dois anos e Marina, recém-nascida
    Martín, de dois anos e Marina, recém-nascida |  Foto: Arquivo - Enfoco

    Para o primogênito, se tornar irmão mais velho de forma repentina fez com que ele estranhasse inicialmente. 

    "Estranhou muito. Ele olhou assim tipo 'meus pais saíram e voltam com uma criança no colo?'. No começo ele não queria saber muito, só chamava de neném, não queria nem saber o nome. Depois que ele foi se familiarizando aí chama de irmã, de Marina", contou Juliana.

    E a mãe já vê a diferença entre os dois. "Meu filho é muito agitado, mas ela não, ela é muito calminha, a gente fica até preocupado", afirmou.

    Agora, a jovem planeja realizar um chá de bebê com a pequena. "A gente está até pra organizar um chá de bebê aqui em casa porque a minha maior frustração foi não ter feito chá de bebê. Agora a gente está tendo chance de fazer."

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