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    Itaboraí zera registros de transmissão vertical por HIV

    Não há registro de contaminação em bebês nos últimos 4 anos

    Publicado 30/11/2024 às 17:25 | Autor: Enfoco
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    Transmissão vertical  é a passagem do vírus da HIV da mãe para o bebê
    Transmissão vertical é a passagem do vírus da HIV da mãe para o bebê |  Foto: Pixabay

    No próximo domingo (01), tem início o Dezembro Vermelho, mês dedicado ao enfrentamento do HIV/AIDS. Em Itaboraí, na sexta-feira (29), a Prefeitura de Itaboraí, por meio do Setor de HIV/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), recebeu, do Ministério da Saúde, o Selo Prata de Certificação pela Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. 

    A certificação comprova que, em Itaboraí, não há registros de bebês nascendo com HIV nos últimos quatro anos.  A transmissão vertical acontece quando o vírus do HIV é transmitido da mãe portadora ao filho, durante o parto. 

    O secretário municipal de Saúde, Hédio Mataruna, destacou a importância dessa conquista para o município e o trabalho incansável realizado pela SEMSA.

    "Esse é um reconhecimento de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido em nossa cidade para combater o HIV e outras ISTs. Estamos comprometidos em proteger a saúde da nossa população, e a eliminação da transmissão vertical do HIV é um reflexo desse esforço coletivo", afirmou o secretário.

    Itaboraí foi reconhecido entre os 20 municípios que receberam a Certificação pela Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. Este processo de certificação é uma das entregas do Programa Brasil Saudável, que visa reduzir a transmissão do HIV de mãe para filho, especialmente durante a gestação, o parto e a amamentação.

    A coordenadora do Serviço de Atenção Especializada em IST, AIDS e Hepatites Virais (SAE HIV), Viviane Braga, também expressou seu entusiasmo pela conquista.

    "O processo foi longo e trabalhoso, mas nós conseguimos. Estou representando a SEMSA e estou muito feliz por ver o reconhecimento do nosso trabalho. Itaboraí não tem bebês nascendo com HIV, e isso é uma conquista gigantesca para nós. Estamos aqui em Brasília, recebendo essa premiação, mas nosso trabalho continua até que o HIV não esteja mais presente em nossa comunidade", afirmou a coordenadora.

    Solenidade ocorreu em Brasília e reuniu representantes da saúde de 60 municípios e três estados brasileiros.
    Solenidade ocorreu em Brasília e reuniu representantes da saúde de 60 municípios e três estados brasileiros. |  Foto: Divulgação

    Qual a diferença entre o HIV e a Aids?

    O HIV, causador da AIDS, é um retrovírus que ataca o sistema imunológico, enfraquecendo as defesas naturais do corpo e tornando a pessoa mais vulnerável a outras doenças. Sua transmissão ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas e, em casos sem o devido acompanhamento médico, de mãe para filho durante a gestação ou a amamentação.

    O tratamento antirretroviral, conhecido popularmente como "coquetel", é uma das principais ferramentas no combate ao HIV.

    Disponível gratuitamente para todas as pessoas diagnosticadas, o tratamento impede a replicação do vírus e contribui para a preservação do sistema imunológico, prevenindo a progressão para a AIDS. Além disso, outras ISTs, como herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia e sífilis, também merecem atenção, reforçando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico contínuo.

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