Prejuízo
Incêndio na Ceasa atingiu cinco lojas; bombeiros seguem no local
Segundo funcionários, incidente foi o segundo em 24h
O incêndio que atingiu a Central de Abastecimento do Rio, no Irajá, Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda (31) destruiu, pelo menos, cinco lojas no local. Além disso, segundo funcionários, esse foi o segundo incidente do gênero em menos de 24h. Outro incêndio atingiu o local neste domingo (30), mas por sorte, foi controlado a tempo. Os bombeiros negam que os incêndios tenham relação.
Testemunhas afirmam que o fogo começou às 8h30. Segundo informações do grupamento, pelo menos doze quartéis foram acionados, incluindo o de Irajá, da Penha, em São Cristóvão, um quartel especializado do Grajaú, o quartel de Duque de Caxias, Campinho e Guadalupe.
Militares utilizam drone, helicóptero e caminhões no combate às chamas
Um drone, um helicóptero, um caminhão com escada magirus e pelo menos quatro caminhões-pipa estão no local. Os bombeiros confirmaram que foram acionados às 9h42 e chegaram ao local às 10h04. Não houve feridos.
A causa do fogo ainda será investigada, mas as chamas que atingiram o galpão 72 começaram por volta das 8h30. O carregador da central Joel Paz, de 25 anos, viu quando tudo começou.
“A gente viu que a chama atingiu uma loja de descartáveis e isopor. Quando viemos já tinha fumaça e os funcionários estavam saindo correndo, no desespero. Tinha gente em cima do telhado e pessoas com baldes de água tentando apagar o fogo”, disse ele. Segundo informações, até fogos de artifício foram atingidos.
O outro carregador Lucas Ribeiro de Souza, de 22 anos, disse que os bombeiros demoraram a chegar.
“Os bombeiros demoraram uns 30 minutos para chegar, mesmo tendo uma base aqui dentro. Esse é o segundo incêndio em 24h no local. Isso tudo atrapalha o nosso trabalho, porque ficamos esperando a fumaça passar e o fogo ser controlado para voltar”, disse ele.
Sobre a demora, o major do Corpo de Bombeiros, Fábio Contreiras, nega que a chegada dos militares ao local tenha demorado.
"O galpão, que possui basicamente materiais descartáveis e muitas garrafas de vidro, quando inflama, aquece e explode e também danifica o nosso material. Queremos preservar ao máximo o local para os comerciantes seguirem a vida normal. A informação de que demoramos não condiz com a realidade, temos o 24º grupamento aqui e é praticamente na saída do Ceasa e não teve demora. A primeira equipe chegou ao local com um caminhão de 6/7 mil litros e avaliamos se é um incêndio pequeno, grande ou um princípio de incêndio, depois o reforço foi acionado”, afirmou ele que diz que a ação ocorre em duas frentes: na área externa, onde com o uso de plataformas e escadas é possível tentar resfriar o exterior e o interior, onde bombeiros tentam agir diretamente nas chamas com as roupas necessárias. O trânsito segue intenso no local.
Segundo informações da própria Ceasa, o incêndio atingiu cinco lojas do pavilhão 72, incluindo uma lotérica. No último domingo (30), um outro incêndio atingiu o pavilhão 73 do local. As chamas, no entanto, foram controladas. Ainda não há informações sobre o prejuízo total dos dois incêndios.
Também houve saques de produtos no local, e segundo testemunhas, tiros para cima foram disparados por seguranças particulares. Com a situação, foi necessário o acionamento do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom) e agentes do 41º BPM (Irajá).
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