Desmonte
Grupo bolsonarista larga entulhos em acampamento no Rio
A área ficou ocupada por cerca de dois meses
O grupo bolsonarista que seguia acampado na Praça Duque de Caxias, no Centro do Rio, não se encontrava mais no local na manhã desta terça-feira (10). Contudo, muitos entulhos foram deixados para trás. O desmonte veio após medidas em conjunto do prefeito da cidade, Eduardo Paes, e o governador do estado, Cláudio Castro.
A área em frente ao Comando Militar do Leste ficou ocupada por cerca de dois meses. Agora, no local, restaram cadeiras, colchões, roupas, restos de madeira, entre outros entulhos. Além disso, os pallets sobre os quais foram montadas as barracas também foram deixados para trás. Por conta das chuvas, muita lama se formou em meio a bagunça.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes havia determinado no último domingo (8) 'a desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes'. A decisão veio após a invasão dos grupos golpistas no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no STF. Os patrimônios foram depredados.
Nesta segunda-feira (9), enquanto ocorria o desmonte do acampamento no Rio, os jornalistas que estavam no local fazendo a cobertura do ato foram xingados e ameaçados, um fotógrafo chegou a ser agredido. Ninguém foi preso.
Por se tratar de uma área militar, cabe ao exército realizar a limpeza e organização do lugar, o que estava acontecendo nesta manhã. Mesmo assim, a Prefeitura do Rio ofereceu ajuda para remover os entulhos que sobraram.
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