Luto
'Gostava de nos alegrar', diz amigo em enterro de empresário de SG
Mais de 100 pessoas acompanharam ao sepultamento
“São Gonçalo está de luto. Um cara que gostava de alegrar as pessoas, hoje está fazendo todo mundo chorar. Nunca imaginei perder meu amigo tão cedo”. A declaração é de Glauco Gonçalves, durante enterro do corpo do empresário Edson Rodrigues, de 53 anos, na tarde desta segunda-feira (17), no Cemitério Parque Nycteroy), em Vista Alegre.
Edson morreu em um acidente de carro na madrugada desta segunda na Alameda São Boaventura, no Fonseca, Niterói. Mais de 100 pessoas, entre parentes e amigos, compareceram ao sepultamento. Muito abalados, os familiares não quiseram dar entrevista à imprensa. Edson Rodrigues deixou dois filhos e esposa.
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Segundo Glauco, o empresário também era apaixonado por futebol e pela natureza. “Edson era flamenguista, frequentava o estádio sempre que podia, gostava também muito do mar e da praia também. Gostava de aproveitar a vida”, revelou Glauco.
Glauco contou também que o empresário tinha muitos planos para os negócios.
“Ele era um um cara visionário, sempre pensava à frente. Ideias não faltavam. Pensava muito no futuro e queria se estabelecer ainda mais no meio dos negócios. Muito triste tudo o que aconteceu”, finalizou Glauco.
Edson nasceu e foi criado no Boaçu, em São Gonçalo. Durante sua vida, o empresário fez muitos amigos e colecionou momentos de alegria para a população de São Gonçalo, principalmente à aqueles que frequentavam os seus estabelecimentos. Ele era conhecido, principalmente por conta de seu antigo restaurante de frutos do mar, o Recanto do Caranguejo. Em seguida, o espaço virou o salão de festas Paris 1.
“Parecia que ele veio se despedir de mim. Na semana de Páscoa, ele passou lá em casa, estava todo feliz, mas percebi que ele estava um pouco estranho. Ele me falou que ia fazer uma viagem e falei para que quando voltasse para gente marcar um encontro. Na hora de ir embora, ele me deu um abraço forte. Foi a última vez que nos vimos. Pensa em um cara parceiro. Ele era um cara de um coração enorme. Pela quantidade de gente aqui, você percebe o quanto ele era querido. Foi uma fatalidade”, relatou Fernando de Souza, de 57 anos, e também amigo de Edson.
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