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    Família à espera de Rodrigo

    Publicado 13/03/2019 às 9:11 | Autor: Eduarda Hillebrandt
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    Rodrigo Neves já pode ser liberado de Bangu 8. Foto: Wallce Rosa

    O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, já pode reassumir o cargo no Executivo municipal a partir desta quarta-feira (13). Afastado há três meses, quando foi preso a pedido do Ministério Público, o alvará do soltura está previsto para sair nesta quarta e com isso Rodrigo já pode ir para casa. A primeira dama Fernanda Sixel já está com a mãe de Rodrigo aguardando a saída do prefeito no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu 8.

    De acordo com o advogado Luciano Alvarenga, o horário depende dos trâmites do alvará de soltura pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

    A prisão preventiva de Neves foi revogada por 6 votos a 1 durante sessão do 3º Grupo de Câmaras Criminais na tarde de ontem (12). Os desembargadores também acataram o recurso da defesa que pedia recondução ao cargo. Assim, Neves irá responder o processo em liberdade e pode retomar a Prefeitura de Niterói.

    O trajeto após a saída de Bangu ainda será definido em reunião entre a família e a Defesa. No entanto, de acordo com Alvarenga, é provável que Neves seja conduzido para sua residência em Santa Rosa, Niterói.

    Fernanda Sixel já aguarda saída do prefeito. Foto: Wallace Rosa

    Investigação

    A prisão dele ocorreu em dezembro, durante a Operação Alameda — um desdobramento da Lava Jato no Rio conduzido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

    Outros quatro acusados também foram soltos no julgamento. São eles Domício Mascarenhas, ex-secretário municipal; João Carlos Felix Teixeira, presidente do consórcio TransOceânico; João dos Anjos Silva Soares, presidente do consórcio TransNit e Marcelo Traça Gonçalves, integrante da diretoria da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

    Aos acusados foram impostas uma série de medidas cautelares. O prefeito e empresários réus não podem deixar Niterói por mais de oito dias sem autorização judicial, nem manter contato entre si ou com as testemunhas do processo. Os passaportes serão recolhidos.

    Diante do pedido de vista do desembargador Paulo Baldez, que integra o 3º Grupo de Câmaras Criminais, o julgamento do acolhimento da denúncia MP e da homologação da delação premiada foi adiado.

    Colaboração: Patrícia Vivas

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