Cidades
Ex-funcionários de estaleiro protestam contra falta de pagamento
Cerca de 20 ex-funcionários do Estaleiro Mauá se reuniram na manhã desta terça-feira (29), em frente à Estação Arariboia, no Centro de Niterói, para cobrar o pagamento da rescisão e doFundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) da época em que trabalharam na empresa e ainda não foram pagos.
Em setembro de 2018, 140 pessoas foram demitidas do estaleiro e uma terceirizada foi contratada no lugar. A empresa, então, fez um acordo com o Ministério Público (MP) de pagar a rescisão em dez parcelas. A terceira deveria ter sido paga no 5º dia útil de janeiro deste ano, mas segundo os
funcionários isso não aconteceu.
De acordo com o organizador do protesto, Sérgio de Queiroz Soares, a intenção do estaleiro é que eles entrem na Justiça para o acordo acabar e o pagamento ficar suspenso até que saia uma decisão.
"O mesmo aconteceu em 2015, quando três mil pessoas foram demitidas do antigo Estaleiro Eisa Petro-Um. Na ocasião, a rescisão também não foi paga, e o processo corre na justiça até hoje", afirmou.
Segundo o supervisor de montagem, Raimundo Gomes, o acordo já chegou pronto para os trabalhadores e, mesmo assim, a empresa não está cumprindo.
"O dono do estaleiro fechou a parceria com o Ministério Público sem que a gente pudesse opinar sobre o assunto, tivemos simplesmente que acatar a decisão e ainda assim não está sendo pago", disse.
Ainda nesta terça, acontecerá uma reunião, às 13h30, na Procuradoria do Trabalho, para averiguar o que pode ser feito para que o estaleiro cumpra sua parte no acordo e os funcionários não precisem recorrer à Justiça.
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