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    Tristeza

    Estudante morta atropelada em Niterói voltava do trabalho

    Jennyfer Souza de Medeiros tinha 20 anos

    Publicado 15/12/2022 às 14:19 | Autor: Ezequiel Manhães
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    Empresa responsável pelo veículo envolvido no acidente diz que o motorista trafegava com velocidade abaixo do limite da faixa exclusiva
    Empresa responsável pelo veículo envolvido no acidente diz que o motorista trafegava com velocidade abaixo do limite da faixa exclusiva |  Foto: Marcelo Eugênio

    A jovem Jennyfer Souza de Medeiros, de 20 anos, que morreu nesta quarta-feira (14), em Niterói, após ser atropelada por um ônibus na Avenida Visconde do Rio Branco, no Centro da cidade, era estudante de Enfermagem e tinha acabado de tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

    Segundo a família, ela saía do trabalho quando o acidente aconteceu, por volta de 14h. Medeiros morava com os pais e o irmão caçula, no bairro Jóquei, em São Gonçalo. Era missionária de uma igreja evangélica. 

    Ela tinha como marca principal a determinação e se destacava pela forma carinhosa de tratar a todos. O corpo aguardava liberação no IML de Niterói, até o início da tarde desta quinta-feira (15). Não há informação sobre o enterro.

    Leia+: Ônibus atropela e mata jovem no Centro de Niterói

    O Setrerj, que representa os consórcios Transnit e Transoceânico, lamentou o acidente que levou à morte de Jennyfer. E disse que o motorista da linha 46 (Várzea das Moças - Centro), da viação Pendotiba, já prestou depoimento à polícia.

    O caso foi registrado na Central de Flagrantes (76ª DP). A Polícia Civil ainda não deu detalhes da investigação. 

    De acordo com a empresa responsável pelo veículo envolvido, "no momento do acidente, o ônibus trafegava a 30km∕h, abaixo do limite de 40 km∕h da faixa exclusiva, quando o motorista foi surpreendido pela vítima, que atravessou a via correndo distraída ao celular". A empresa diz que acompanha o caso.

    A avó da vítima, que preferiu anonimato, contou que os parentes da jovem só ficaram sabendo do caso na parte da noite.

    "A minha filha, que é mãe de Jennyfer, estava atrás dela procurando, achando que ela estava lá em casa. Eu moro em Santa Rosa. O pai dela também estava procurando, porque ela tinha rotina de chegar em casa às 15h. Mas aí a minha outra filha entrou na rede social depois e viu o que tinha acontecido. A gente ficou sem chão, sem acreditar", contou.

    Jennyfer levantava às 5h, todos os dias, para ir trabalhar em uma lanchonete que fica próxima ao local do acidente. 

    "Ela trabalhava na Avenida Amaral Peixoto, há dois anos. Pegava de manhã, às 6h, e largava às 14h. E foi nessa hora que aconteceu. Ela fazia faculdade de Enfermagem em São Gonçalo, tinha acabado de tirar a carteira de habilitação e estava feliz. Era uma menina muito boa e carinhosa", continuou a avó.

    Abalada com a perda da filha, a mãe de Jennyfer disse ao ENFOCO que a jovem era uma menina calma. 

    "A minha filha nunca deu trabalho, nunca namorou, estava só orando com um rapaz para poder namorar e nem isso aconteceu", lamentou aos prantos.

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