Estado é pressionado sobre impasse envolvendo as barcas

O governo do estado do Rio ainda não escolheu a nova empresa que deve assumir a gestão das barcas, que atende cerca de 40 mil pessoas por dia. Com a chegada de dezembro, e a proximidade do fim do contrato com a CCR, ainda é desconhecida a informação de como ficará o serviço essencial.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) quer mais informações sobre o processo de licitação, que ainda não ocorreu. A CCR Barcas, atual concessionária, já anunciou que deixa a função em 12 de fevereiro, quando termina o seu contrato.

A companhia disse ao ENFOCO, nesta quinta-feira (1º), que após seguidas manifestações e tentativas de se chegar a um acordo "lamenta informar que as negociações não chegaram a bom termo".

Por meio de nota, o governo do estado disse que não considera qualquer perspectiva de interrupção da prestação do serviço à população, apesar de não mostrar alternativas. 

A Secretaria de Estado de Transportes alegou ainda que os trâmites para elaboração da nova modelagem do sistema aquaviário junto à UFRJ estão dentro do prazo.

A CCR Barcas alega que com três meses de antecedência do prazo final do contrato de concessão, deu início à adoção de procedimentos para encerramento de suas atividades.

"Essa medida já foi comunicada às autoridades, em tempo hábil para que o Estado tome as providências necessárias para assegurar a continuidade da prestação dos serviços de transporte aquaviário".