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    Alcance maior

    Estado do Rio amplia doenças rastreadas no 'Teste do Pezinho'

    Exame poderá detectar agora até 53 anomalias

    Publicado 06/06/2023 às 20:57 | Atualizado em 07/06/2023 às 8:35 | Autor: Enfoco
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    Novidade é anunciada pelo secretário estadual de Saúde
    Novidade é anunciada pelo secretário estadual de Saúde |  Foto: Divulgação/Secretaria Estadual de Saúde

    O secretário estadual de Saúde, dr. Luizinho, anunciou, nesta terça-feira (6), que o estado do Rio vai ampliar as doenças rastreadas pelo "Teste do Pezinho", realizado em recém-nascidos. O alcance do exame vai passar de sete para 53 doenças raras conforme prevê lei federal, de acordo com o secretário.  

    A divulgação foi feita durante evento na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae Rio), que celebrou o Dia Nacional do Teste do Pezinho. A entidade processa as amostras coletadas na rede pública de saúde desde 2017.  

    "O Rio de Janeiro já é o único estado do Brasil a oferecer o teste on-line, em parceria com a Apae. Agora será pioneiro na ampliação do exame que vai detectar doenças raras ainda nos primeiros dias de vida dos bebês", disse o secretário, explicando que o diagnóstico precoce de doenças evitará sequelas.

    Sobre o Teste

    A Triagem Neonatal, popularmente conhecida como "Teste do Pezinho", é um exame capaz de detectar precocemente doenças metabólicas e genéticas que podem causar problemas irreversíveis para a saúde da criança. Por isso, todos os bebês devem fazer o teste entre o terceiro e o quinto dia de vida.

    Atualmente, as doenças triadas no Estado do Rio são: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita, que fazem parte da Etapa 1 de ampliação.

    Com a extensão do teste, será possível diagnosticar outros males como doenças lisossômicas, imunodeficiências primárias e atrofia muscular espinhal. Tratadas a tempo, a chance de que não tenham sequelas é grande, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

    De acordo com a Superintendência de Atenção Primária à Saúde (APS), cerca de 75% dos nascidos vivos no estado em unidades da rede pública realizam o teste do pezinho. Os resultados dos exames ficam disponíveis no site da Secretaria (saude.rj.gov.br/testedopezinho) e podem ser acessados com o número do filtro do exame, fornecido pela unidade de saúde onde foi feito o teste, e a data de nascimento do bebê. 

    ACOMPANHAMENTO E TRATAMENTO

    Além de processar as amostras, a Apae Rio também é responsável pelo atendimento às crianças diagnosticadas com fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. As pessoas com hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase são acompanhadas pelo serviço especializado do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede). 

    O tratamento da doença falciforme e outras hemoglobinopatias é realizado pelo Hemorio; e para fibrose cística, o serviço é feito no Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). A toxoplasmose congênita deve ser tratada nas unidades de saúde dos municípios, após confirmação do diagnóstico, realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels do Rio de Janeiro (Lacen RJ).

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