Faturamento
Dia das Crianças deve movimentar mais de R$ 1 bilhão no Rio
Estudo do Ifec-RJ revelou a expectativa do comércio sobre a data
Levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) revela que as vendas relacionadas ao Dia das Crianças devem injetar mais de R$ 1 bilhão na economia do estado do Rio.
Além disso, 70,2% dos entrevistados disseram que pretendem presentear alguém na data, com gasto médio de R$ 193,91 por consumidor. Estima-se que a data deve movimentar R$ 1,052 bilhão na economia fluminense. A pesquisa ouviu 776 pessoas nos dias 19 e 20 de setembro.
Pesquisa mostra também que 67% pretendem comprar em lojas físicas, enquanto 23,7% darão preferência às lojas virtuais e 9,4% em ambas
Os brinquedos, com 67,2%, são os preferidos dos entrevistados, enquanto as roupas somam 27,5%. Os livros têm 6,2% da preferência das pessoas consultadas.13,6% planejam comprar mais de um tipo de presente.
A pesquisa mostra também que 67% pretendem comprar em lojas físicas, enquanto 23,7% darão preferência às lojas virtuais e 9,4% em ambas.
Entre os 29,8% que não pretendem presentear alguém, o principal motivo é não ter criança na família. No ano passado, 66,7% demonstravam não ter intenção de dar presentes no Dia das Crianças.
Cartilha
Para que os consumidores não caiam em armadilhas, o Procon-RJ preparou uma cartilha com dicas para ajudar nas compras desta data especial, seja em sites ou lojas físicas. Pesquisar o preço, verificar as condições de troca, de entrega e a segurança dos brinquedos e do e-commerce estão entre as principais dicas.
Antes de comprar, é recomendável que o consumidor pesquise os preços dos produtos em sites e lojas diferentes. A pesquisa é um parâmetro para saber se os produtos estão dentro dos preços praticados pelo mercado. Um mesmo produto pode ter preços muito diferentes se comprado em um estabelecimento e não no outro.
Além disso, o consumidor precisa prestar atenção no valor à vista e parcelado do produto. Alguns fornecedores informam com destaque apenas o valor da parcela e em letras miúdas a quantidade de prestação, o que configura publicidade enganosa.
O momento de comprar aquele produto tão desejado pela criançada, não pode deixar que o consumidor se apresse na escolha. Ele precisa sempre prestar atenção no valor que tem disponível para esse gasto e ter muita atenção na hora de fazer compras, principalmente pela internet, evitando inclusive entrar em dívidas.
A proteção do consumidor no ambiente virtual é motivo constante das cartilhas educativas do Procon-RJ. Sempre é bom reforçar que sites com preços muito abaixo do mercado necessitam de uma maior atenção. Por isso, a autarquia analisou diversos fatores para criar uma lista de sites não recomendados.
"O consumidor deve ficar atento e buscar consultar através de sites que possuem informações sobre o fornecedor, como o consumidor.gov e os canais de atendimento da autarquia, se as reclamações feitas são respondidas, se o produto ou serviço contratado é entregue de forma satisfatória, se aquela empresa possui um CNPJ ativo, o que pode ser consultado através do site da Receita Federal, além de verificar se o site que está sendo efetuada a compra, possui todas as informações necessárias para contato. Caso o consumidor note que há muitas reclamações não respondidas, que o CNPJ está inapto, que não existe endereço ou telefone para contato ou tenha qualquer outra desconfiança, evite efetivar a compra ", declara o Presidente do Procon, Cássio Coelho.
Por esse motivo, a lista de sites não recomendados é atualizada pelo Procon. Além disso, o órgão também elaborou uma cartilha com orientações para que os consumidores não sejam vítimas de golpes praticados on-line.
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