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    Demissões podem adiar início do Projeto Rota 3 em Itaboraí

    Trabalhos teriam início no segundo semestre

    Publicado 12/07/2022 às 12:04 | Atualizado em 18/07/2022 às 14:36 | Autor: Enfoco
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    A Petrobras disse que tentou evitar a paralisação e analisa uma forma de reduzir o impacto para o término das obras
    A Petrobras disse que tentou evitar a paralisação e analisa uma forma de reduzir o impacto para o término das obras |  Foto: Arquivo/Pedro Conforte

    A Petrobras informou que reavalia a data de início de operação do Projeto Integrado Rota 3, previsto para o segundo semestre de 2022. O motivo, segundo a companhia, é a desmobilização do quadro de empregados da empresa SPE Kerui-Método, responsável pelas obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Polo Gaslub, antigo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

    De acordo com a petroleira, as demissões ocorreram nas últimas semanas por decisão unilateral da empresa SPE Kerui-Método e Montagem (KM), uma sociedade de propósito específico (SPE) formada pela chinesa Kerui Petroleum e a empresa brasileira de engenharia Método Potencial.

    “Por este motivo, a obra está paralisada, sendo realizadas apenas atividades de preservação dos equipamentos e das instalações. Adicionalmente, a Petrobras reforça que está em dia com todos os seus compromissos com a referida empresa”, contou em nota.

    A companhia acrescentou que tentou evitar a paralisação e analisa uma forma de reduzir o impacto para o término das obras. “A Petrobras empenhou todos os esforços para evitar a paralisação e está avaliando ações para minimizar os impactos à conclusão das obras”, assegurou.

    A data para a nova previsão do início do funcionamento do Projeto Integrado Rota 3 ainda será definida. “A nova data estimada para entrada em operação do ativo será divulgada após conclusão das avaliações pertinentes”, finalizou.

    O Projeto Integrado Rota 3, destinado ao escoamento da produção de gás natural de campos do pré-sal da Bacia de Santos, inclui o gasoduto Rota 3 e a UPGN do Polo Gastub, como também, outras estruturas para manter a operação.

    Conforme a Petrobras, o Rota 3 terá capacidade para escoar e processar diariamente 21 milhões de metros cúbicos de gás do pré-sal. A previsão de vazão de escoamento do gasoduto é de aproximadamente 18 milhões de  metros cúbicos (m³) de gás por dia.

    O contrato entre a Petrobras e a SPE formada pela chinesa Shandong Kerui Petroleum e pela brasileira Método Potencial para a construção da UPGN, foi assinado no dia 28 de março de 2018, com o valor aproximado de R$ 1,95 bilhão.

    Rota 3

    Segundo a Petrobras, o projeto Rota 3 foi criado para “ampliar o escoamento de gás natural dos projetos em operação na área do pré-sal da Bacia de Santos com a disponibilização da terceira rota de escoamento”. O planejamento prevê que o gasoduto terá aproximadamente 355 quilômetros (km) de extensão total, sendo 307 km de trecho marítimo, já construído, e 48 km de trecho terrestre.

    Agência Brasil

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