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    Defesa de Monique Medeiros pede acareação

    Publicado 14/12/2021 às 14:50 | Atualizado em 15/12/2021 às 9:27 | Autor: Tiago Souza
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    Imagem ilustrativa da imagem Defesa de Monique Medeiros pede acareação
    Advogado da mãe de Henry Borel sugeriu novo depoimento da cabeleireira e do delegado do caso. Foto: reprodução

    Durante depoimento de audiência e instrução do processo sobre a morte de Henry Borel, de quatro anos, realizado no Tribunal de Justiça do Rio na manhã desta terça-feira (14), a defesa da mãe do menino, Monique Medeiros, pediu uma acareação entre a cabeleireira e o delegado que, à época, presidiu as investigações do caso na 16ª DP (Barra da Tijuca). A criança sofreu 23 lesões por ação violenta e foi morta no dia 8 de março, concluiu a polícia.

    A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, deu início à segunda audiência de instrução e julgamento que começou com quase 40 minutos de atraso. Jairinho e Monique ficaram próximos um do outro. Durante o depoimento houve bate-boca entre promotores, juíza e advogados de defesa da mãe de Henry. Os advogados de Monique chegaram a sugerir que fosse solicitada a acareação do depoimento do delegado responsável pela investigação, Henrique Damasceno, já que um dos trechos da fala da cabelereira não condizia com a declaração dita durante a audiência desta terça.

    A defesa informou que no depoimento registrado na 16ª (Barra da Tijuca) a cabelereira disse que Jairinho havia ligado para Monique, mas durante o depoimento, que durou cerca de duas horas, nesta terça, ela negou que tivesse dito aos policiais que o ex-vereador havia feito a ligação.

    A terceira pessoa a prestar depoimento foi Thiago Ribeiro, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio. Segundo ele, a amizade com Jairinho não era só no âmbito político, mas sim pessoal. Elas já participaram de almoço em família.

    “Jairinho era, sem dúvida nenhuma, uns dos vereadores mais carinhosos, e todos tinham um carinho muito grande por ele”, disse Thiago durante depoimento. A terceira pessoa ouvida foi dona Erundina de Lurdes, tia do ex-parlamentar. Serão ouvidas testemunhas de defesa e de acusação do ex-vereador Jairinho e da ex-professora Monique Medeiros.   

    Denúncia 

    Segundo a denúncia, a criança foi vítima das torturas realizadas pelo padrasto, Jairinho, no apartamento da família, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Henry só foi levado ao hospital cinco horas após ser agredido. A câmera do elevador do condomínio onde a família mora registrou a saíde deles por volta das 4 horas da manhã.

    Acusação 

    A mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Jairinho, são acusados pela Ministério Público do Rio de Janeiro pela prática de homicídio qualificado (por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 14 anos), tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.   

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