São Gonçalo
Criança com suspeita de varíola dos macacos é isolada em hospital
Paciente foi internada por conta de plaquetopenia
Uma criança internada no Pronto Socorro Infantil (PSI) de São Gonçalo está com suspeita de varíola dos macacos. Ainda não há a confirmação do diagnóstico, disse nesta quinta-feira (4) a Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a pasta, a paciente está internada por conta de plaquetopenia. Ela segue em isolamento e seu estado de saúde é estável. A Prefeitura de São Gonçalo não divulgou o perfil da paciente.
Procurada pelo ENFOCO, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que, até a terça-feira (2), 190 casos de varíola do macacos foram confirmados no estado do Rio de Janeiro. Outros 70 casos suspeitos e 11 prováveis seguem em investigação e 129 foram descartados.
Como identificar?
Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para Monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.
A pasta ensina que os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais.
Além disso, contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de Monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual e que tiveram contato com caso provável ou confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas
Monitoramento
Desde o primeiro caso suspeito registrado no estado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SES faz o monitoramento diário dos casos, em parceria com os laboratórios de referência da Fiocruz e da UFRJ e as secretarias municipais de Saúde.
A SES emitiu notas técnicas no sentido de orientar as ações a serem adotadas diante de um caso suspeito, assim como proceder o monitoramento dos pacientes confirmados. A Secretaria diz que vem realizando também constantes campanhas informativas em seus canais de comunicação para esclarecer a população sobre sinais e sintomas da doença e formas de prevenção.
Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
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