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    Criança com deficiência fica sem estudar em escola de SG

    Publicado 14/03/2019 às 14:05 | Autor: Thainá Vidal
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    A falta de um profissional especializado impede a pequena Myllena, de 9 anos, que sofre de paralisia cerebral, de frequentar aulas, mesmo estando matriculada em uma escola da rede municipal, em São Gonçalo, desde o início do ano passado.

    Até o momento a Prefeitura não respondeu sobre a falta de profissionais. (Foto: Plantão Enfoco)

    De acordo com a mãe, Chaiana Pereira, 33 anos, Myllena só conseguiu estudar em 2018, depois que a direção da Escola Municipal Professor Evadyr Molina reformulou a dinâmica e disponibilizou uma professora para cuidar somente da menina, ainda segundo ela, essa professora se aposentou e a criança já não pode frequentar a escola.

    Myllena só conseguiu frequentar a escola durante um ano. (Foto: Grupo Plantão Enfoco)

    “Eu já fiquei um ano com a Myllena em casa por falta de professor de apoio, eu já fui diversas vezes no Ministério Público e na Defensoria e nada. Desde quando ela saiu da creche eu estou nessa luta por falta desse profissional, ela só estudou mesmo ano passado”, contou a mãe.

    “Existe uma lei que diz que criança com deficiência tem direito a inclusão, só que eu não vejo como inclusão, isso é exclusão, não tem professor de apoio em São Gonçalo, eu tenho duas filhas com necessidades especiais sem apoio, isso é um absurdo”, desabafou.

    A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), aprovada em 2015, determina que o acesso de crianças e adolescentes com deficiência à educação não pode mais ser negado, sob qualquer argumento, tanto na rede pública quanto na privada. A lei proíbe, ainda, a cobrança de qualquer valor adicional nas mensalidades e anuidades para esse público.

    Procura, a Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo informa que realizou processo seletivo, no final de fevereiro, para suprir a carência de profissionais nas escolas municipais. Ao todo, 100 professores de apoio foram contratados e a previsão é que esse número aumente ainda mais, de acordo com a demanda. Devido ao processo de nomeação, provimento do cargo e ambientação na escola, alguns professores ainda estão sendo efetivados em seus postos de trabalho. A expectativa é que o problema esteja solucionado nos próximos dias.

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