Cidades
Caos no trânsito: prefeito de Niterói vira alvo de criticas dentro e fora da web
O caos no trânsito dos acessos a Niterói, gerado a partir do primeiro dia de barreiras sanitárias impostas pela Prefeitura de Niterói, também repercutiu nas redes sociais. Isso porque o prefeito Axel Grael (PDT) justificou a medida atribuindo 30% de leitos ocupados, exclusivos para pacientes com Covid-19 em hospitais de Niterói, a moradores de outras cidades.
A declaração do prefeito gerou efeito imediato entre parlamentares da região e de outros municípios.
Candidato derrotado nas últimas eleições em Niterói, o deputado estadual Felipe Peixoto (PSD) considerou a medida como 'ineficaz' e cobrou do prefeito mais diálogo com líderes de outros municípios.
O vereador por São Gonçalo Romário Régis (PCdoB) também criticou os impactos da nova medida no trânsito da cidade para municípios vizinhos. Segundo ele, apesar de ser a favor de medidas mais duras, os bloqueios precisam revisão e que pretende se reunir na tarde desta quarta-feira com representantes da secretaria de Ordem Pública de Niterói para conversar sobre outros caminhos.
Bloqueio
A intenção dos bloqueios, segundo o prefeito, é controlar o fluxo de pessoas nas entradas da cidade. Os agentes da Guarda Municipal estão responsáveis por aferir a temperatura de motoristas e passageiros, além de orientá-los.
A estratégia de usar barreiras sanitárias não é novidade em Niterói. Em abril do ano passado, o então prefeito Rodrigo Neves (PDT) já tinha adotado a mesma medida. No entanto, na ocasião, outras medidas estavam em vigor no estado, o que facilitava a circulação de veículos.
No final de abril, o ex-prefeito Rodrigo Neves solicitou alteração no posicionamento do principal bloqueio sanitário que ficava na Praça Renascença. A barreira foi deslocada para o cruzamento das avenidas Feliciano Sodré com a Visocende Rio Branco.
Questionada, a Prefeitura de Niterói ainda não esclareceu se após os inumeros congestinamentos gerados nos acessos à cidade haverá alteração.
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