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    Calor exige cuidado redobrado com a saúde

    Publicado 25/12/2019 às 17:31 | Autor: Plantão Enfoco
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    Cuidado com desidratação no verão deve ser redobrado. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

    A estação do ano com as temperaturas mais altas, os dias mais extensos e a umidade mais elevada chegou ao Brasil neste domingo (22). Grande parte das pessoas reserva o período de verão para tirar férias e viajar, diminuindo ocasionalmente a atenção nos exercícios físicos e na alimentação balanceada. Essa soma de fatores pode facilitar a propagação de vírus e bactérias, aumentando a incidência de doenças como gastroenterite, intoxicação alimentar e desidratação.

    Basta aumentar alguns graus no termômetro e os reflexos já começam a surgir. Sensação térmica de calor intenso, boca seca, fadiga, perda de apetite e náuseas são alguns exemplos de sintomas comuns das chamadas doenças de verão.

    Outros sintomas como queda de pressão, vômitos e diarreia também podem aparecer nas pessoas que estão com essas enfermidades. Se hidratar é uma importante estratégia para combater as doenças de verão. Mas quando elas já estão avançadas no organismo, a solução é procurar atendimento adequado com profissionais de saúde.

    Segundo o infectologista, Bernardo Machado de Almeida, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), a conservação inadequada de alimentos e a má qualidade da água consumida podem causar intoxicação alimentar.

    Além disso, é importante lembrar que o calor pode influenciar na conservação dos alimentos, resultando no aumento do risco de contaminação de vírus e bactérias que se propagam com mais facilidade. Ressalta-se ainda que no verão há maior consumo de água pelo organismo, aumentando a necessidade de ingestão hídrica.

    “O organismo desregula quando ingere comida e água contaminadas com bactérias, fungos ou toxinas produzidas por micro-organismos. Após o consumo, os sintomas iniciam com náuseas, vômitos, diarreia, febre e evoluem para desidratação e mal-estar generalizado. Os grupos de risco são crianças, pessoas com morbidades e idosos, pois muitas vezes esquecem ou tem dificuldade de pedir água”, explica o infectologista.

    Quem teve problemas de saúde no último verão foi o contador brasiliense, Sebastian Corrêa. “No verão de 2019, viajei para o Rio de Janeiro e inicialmente ficaria por volta de 15 dias, mas na metade da viagem comecei a passar muito mal. Acordei com muita febre e vômitos. Tomei alguns remédios e não adiantou. No pronto socorro, fui diagnosticado com gastroenterite”, recorda Sebastian, que após o episódio passou a ter mais atenção com a quantidade de água que ingere e o aspecto dos alimentos que consome.

    A desidratação pegou de surpresa o estudante, Marco Antônio, de 15 anos, morador da capital Palmas, considerada uma das cidades mais quentes do país. Ele teve perda excessiva de líquido e sais minerais e acredita que o caso foi agravado por não beber água o suficiente. “Às vezes eu esquecia de beber água e de levar a minha garrafa para sala de aula. Durante uma aula, senti mal-estar e fraqueza, ressecamento dos olhos e da boca. Fiquei bastante mal”.

    Dicas para prevenir a desidratação:

    • Ingerir muito líquido, de preferência água
    • Consumir alimentos frescos e leves.
    • Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, inclusive o de bebidas açucaradas.
    • Usar roupas adequadas para a estação

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