Buscas por família desaparecida em São Gonçalo entram no 2º dia

As buscas pelos familiares Maitê Pereira Santiago Cabral, de 4 anos, e os pais Rosilene Pereira Gomes e Allan Santiago Cabral, de 42 anos, entram no segundo dia. Eles desapareceram após a forte chuva que atingiu a cidade de São Gonçalo na noite de segunda-feira (13). As buscas estão sendo feitas na casa onde a família mora no bairro Engenho Pequeno. O imóvel desabou.

Familiares estão sem informações do paradeiro deles desde a noite desta segunda-feira (13), quando eles disseram para ir a um mercado. Ainda não se sabe se eles estavam em casa no momento do desabamento.

Diversas ferramentas e cães estão sendo usados para ajudar nas buscas. O Corpo de Bombeiros não tem hora para terminar o trabalho no local.

"Ela é uma criança maravilhosa. Ela entrou na creche agora, no último dia 6. Nós ficamos sabendo do caso e corremos pra cá com a ficha de inscrição dela, onde tem os dados dela e dos pais. Achamos que ela não tinha familiares aqui, pensamos que a família fosse de outro estado, mas aqui encontramos com familiares da aluna", disse Elza Irani, diretora da creche onde Maite estuda.

Na manhã desta terça, a moradora Raisa Dias, de 29 anos, foi socorrida com vida. Ela foi levada para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) no Colubandê, onde está em observação.

Até o momento, Roseli de Castro, de 52 anos, foi a única vítima fatal da tragédia.

O prefeito de São Gonçalo, Capitão Nelson, esteve no local durante a manhã desta terça-feira (14) e acompanhou o trabalho dos militares.

A Secretaria Municipal de Assistência Social também atua no local, orientando as famílias que estão deixando suas casas e sendo levadas para pontos de apoio pelo período necessário. Os desabrigados também terão direito a um Auxílio Habitacional Temporário no valor de R$ 600, que será concedido às famílias por um período de até 12 meses. Nos casos de pessoas que já moram de aluguel, o benefício será concedido por três meses.