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    Confusão

    Briga de escola tem arma apontada para cabeça de aluna; veja vídeo

    Caso aconteceu nesta terça-feira (22).

    Publicado 23/03/2022 às 11:04 | Atualizado em 23/03/2022 às 12:10 | Autor: Ana Fernanda
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    As duas jovens discutiam no meio de uma "roda" formada por outras pessoas
    As duas jovens discutiam no meio de uma "roda" formada por outras pessoas |  Foto: Reprodução

    Uma jovem foi flagrada apontando uma arma para a cabeça de uma aluna em frente a escola  Centro Educacional São Francisco, o CED Chicão, em São Sebastião, no Distrito Federal nesta terça-feira (22). 

    Pelo vídeo divulgado nas redes sociais é possível notar que duas jovens discutem no meio de uma "roda" formada por outras pessoas, incluindo alunos uniformizados, que assistiam a briga, quando uma das envolvidas abre a bolsa, puxa uma arma, e aponta para a cabeça da estudante, que se afastou. Outros estudantes também começaram a se afastar ao notarem a arma, mas após alguns instantes, a jovem voltou a colocar o revólver na bolsa.

    Após o ocorrido, a comunidade escolar do CEd São Francisco e de São Sebastião publicaram uma nota de esclarecimento nas redes sociais, afirmando que o ano de 2022 tem sido de muitas intercorrências para a educação.

    Na nota de esclarecimento, a direção informa que como unidade escolar, se limitam a serem pedagógicas, ou seja, cabendo trabalhar aulas/projetos/palestras que contribuam para o desenvolvimento moral, cidadão e humano dos estudantes. Enquanto, para a segurança de todos e todas frizam que as medidas devem ser mais duras e incisivas, tanto por parte das forças de segurança quanto por parte da Secretaria de Educação que, urgentemente, precisa criar um ambiente de trabalho viável às pessoas que fazem acontecer o trabalho diário nas unidades escolares.

    Confira a nota na íntegra

    O ano de 2022 tem sido de muitas intercorrências para a educação. Temos sofrido com a superlotação de escolas, falta de monitores e educadores sociais, além de cortes de verbas fundamentais ao cotidiano para a manutenção da escola e também ligados ao transporte escolar. Sabemos que em tempos de crise são necessários alguns ajustes. Porém, é inadmissível o ponto em que temos chegado no âmbito da educação.

    Estudantes, servidores e professores estão se sentindo acuados diante do descaso com a comunidade escolar do Ced São Francisco. Precisamos urgentemente nos mobilizar como comunidade para que a educação não perca para a violência instaurada em São Sebastião.

    A falta de recursos materiais e humanos compactua para um ambiente insustentável de manutenção de uma unidade escolar. Nossos jovens estão sofrendo com a falta de oportunidades e descasos com a educação, abrindo espaço para que a violência ocupe o cotidiano da educação.

    A principal medida tem sido estabelecer uma comunicação mais efetiva com as forças policiais responsáveis pela área, além de ações que envolvam o Batalhão Escolar. A parceria está sendo fundamental para coibir atos criminosos na região, porém a devolutiva, sobretudo por parte do Batalhão Escolar, tem sido de reclamação quanto ao efetivo disponível para toda a rede pública de ensino, sendo insuficiente para acompanhar as escolas.

    Sabemos que em tempos de crise, como a que estamos vivendo, tende a aumentar os casos de violências em seus diversos aspectos. E, portanto, cabe às autoridades instauradas no momento darem uma devolutiva de ações que possam ser tomadas para que minimamente desenvolvamos um trabalho em que possa sobrevalecer a vida das pessoas.

    A realidade instaurada nos causa medo e angústia, mas clamamos que as forças do bem possam compactuar para uma realidade em que os valores humanos criem relações e ambiente sustentáveis à vida. Essa nota é de esclarecimento quantos às ações que, como unidade escolar, se limitam a serem pedagógicas, ou seja, cabendo trabalharmos aulas/projetos/palestras que contribuam para o desenvolvimento moral, cidadão e humano de nossos estudantes. Entretanto, para a segurança de todos e todas, as medidas devem ser mais duras e incisivas, tanto por parte das forças de segurança quanto por parte da Secretaria de Educação que, urgentemente, precisa criar um ambiente de trabalho viável às pessoas que fazem acontecer o trabalho diário nas unidades escolares.

    Direção escolar

    Outro caso

    Outro caso de violência em escola foi registrado no mesmo dia no Distrito Federal.  A diferença é que no Centro Educacional 1 do Paranoá (CED 1), o grupo de estudantes que brigavam na porta da escola não utilizaram arma de fogo. 

    Durante a briga, um jovem foi espancado no chão, com chutes e socos, por outras três pessoas. Segundo relatos nas redes sociais, um dos jovens ainda usava uma garrafa para realizar as agressões.

    Procurada a Secretaria de Educação informou que a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, convocou os 14 coordenadores regionais de ensino da rede pública do Distrito Federal para uma reunião de emergência, nesta quarta (23), às 15h30, para tratar sobre a violência nas escolas.

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