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    Barreira sanitária pode restringir acesso a Maricá

    Publicado 11/04/2020 às 10:58 | Autor: Daniela Scaffo
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    Prefeito irá fazer uma reunião para definir possíveis pontos de bloqueio. Foto: Ibici Silva / Arquivo

    Assim como tem acontecido desde o início do mês em Niterói, o município vizinho, Maricá, também poderá contar com barreiras sanitárias. O anúncio foi feito pelo prefeito da cidade, Fabiano Horta, durante transmissão online na manhã deste sábado (11).

    Segundo o prefeito, na próxima segunda-feira (13), ele irá se reunir com as secretarias responsáveis para discutir os possíveis pontos de barreira sanitária.

    "Barreira sanitária é outro ponto que tem sido ponderado. A gente tem avaliado a eficácia e vamos nos reunir para fazer uma discussão a respeito dos pontos possíveis de fazer. Maricá é um município metropolitano, cortado por uma RJ [rodovia RJ-106] que dispersa dezenas de entradas e saídas da cidade como um todo. Fazer uma barreira sanitária precisa ser para além de uma ação que se visualize eficaz", explicou.

    Horta ainda relembrou o contingenciamento de ruas que serão fechadas para diminuir o fluxo de veículos e pessoas na cidade, como por exemplo, a Rua Ribeiro de Almeida.

    "Vamos fechar a rua dos bancos para que a zona não seja de aglomeração de pessoas". Em outro momento ele ainda explicou que, quanto mais o isolamento for eficiente, mais ele vai parecer desnecessário. "A nossa curva tem sinalizado certo abrandamento e é fruto da nossa capacidade de fazer as pessoas entenderem a necessidade de ficar em casa. Ao mesmo tempo, é um desafio manter ela [a curva] em patamares que vitimize menos pessoas e gere menos mortos. A gente quer errar pelo excesso de zelo", declarou.

    PAT começa a ser depositado nesta semana

    O Programa de Amparo ao Trabahador (PAT), que visa combater os efeitos da pandemia no município, protegendo e ajudando a economia local a superar os efeitos do isolamento social, começa a ser depositado nesta semana.

    Segundo o prefeito, os pedidos estão em processo de conclusão de análise da documentação enviada.

    "Estamos liberando o primeiro lote no início da semana dos beneficiários. Ainda há muita análise a ser feita mas estamos com mais de 90 pessoas trabalhando diariamente para fazer essa análise", informou.

    No programa está previsto o pagamento de um salário mínimo (R$ 1.045), convertido em ‘mumbucas’ por três meses podendo ser estendido por mais três meses

    Publicada às 11h05

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