Incêndio
Barco pega fogo e assusta moradores em Jurujuba, Niterói
Bombeiros atuam no local com o auxílio de helicóptero
Uma lancha pegou fogo na manhã deste sábado (9) em Jurujuba, na Zona Sul de Niterói. Bombeiros estão no local.
Segundo os militares, equipes do quartel de Charitas e do GMar de Botafogo foram acionadas às 10h17, para a ocorrência que aconteceu próximo ao quartel da Fortaleza de Santa Cruz. Um helicóptero, moto aquática e embarcações também auxiliaram no combate às chamas.
A área foi cercada e as equipes de resgate utilizam água do próprio mar para tentar apagar o incêndio. Segundo informações, todos os ocupantes da embarcação conseguiram sair a tempo.
A aeronave utilizou a água do mar para ajudar a combater as chamas. Em terra. Equipes precisaram entrar no quartel do exército Brasileiro Santa Cruz da Barra, para poder chegar o mais próximo do local do incidente.
Banhistas que estavam próximos relataram o susto ao notar a fumaça negra tomando conta da região. "Não conseguimos ver o momento da explosão, mas vimos uma fumaça enorme aqui no céu. Foi assustador", disse Vanessa Cristina de Almeida, de 38 anos.
A fumaça pode ser vista a quilômetros de distância. Quem estava na praia das Flechas, em Boa Viagem, pode ver parte do céu coberto na região do quartel.
"Gente, eu levei um susto quando vi aquela fumaça toda", contou Ísis Peres, de 31 anos. Até as 12h30, os militares ainda estavam atuando na ocorrência.
A Marinha informou, nesta segunda-feira (11), que o proprietário da embarcação foi acionado para prestar esclarecimentos.
"No momento do incêndio, a embarcação estava fundeada e todos os 11 tripulantes foram resgatados sem ferimentos. A Capitania dos Portos enviou, imediatamente, uma equipe ao local, a fim de apurar os fatos. Ao chegar na localidade, não foi constatada poluição hídrica ou fatos que afetem a segurança da navegação. Um procedimento interno será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades da ocorrência, bem como colher ensinamentos para reduzir a probabilidade de situações análogas no futuro" disse a Marinha em nota.
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