Aulão interativo movimenta as areias da praia de Copacabana

Cuidados com a saúde, integração e muitos sorrisos marcaram o aulão interativo do Projeto Ativa Idade, realizado nesta quinta-feira (27), na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

A iniciativa, do Governo do Estado, mudou o cenário das aulas de ginástica que normalmente acontecem em um dos seus 200 polos distribuídos pelo estado e levou alunos das unidades Pavão-Pavãozinho e Cantagalo para vivenciarem essa experiência nas areias. 

Sob o comando da Secretaria de Estado de Envelhecimento Saudável (SEENVS) com o apoio do Programa Cidade Integrada, o projeto é voltado para pessoas com mais de 40 anos.

Na praia, a ação contou com um aulão interativo de treino funcional, onde participantes do Ativa Idade puderam desfrutar de um ambiente diferenciado para prática de exercícios.

E antes de começar as atividades, um pré-requisito: pressão de todos os alunos aferida, a fim de garantir que estejam aptos a participar das aulas.

Os relatos de melhora na saúde com a prática de exercícios são frequentes. É o caso da aluna Maria Sebastiana Martins, de 76 anos, que viu as dores indo embora desde que entrou no projeto.

"O Ativa Idade é muito bom para mim, pois eu tenho problema na coluna. As dores que eu sentia, não sinto mais. Geralmente faço aulas de segunda a sexta e essa experiência na praia foi ótima. Agora estou me sentindo ótima. Até o verão posso colocar biquíni na praia e arrasar. Com essa disposição, ano que vem ainda vou desfilar em umas três escolas de samba", comemorou Maria.

A aluna Ana Cristina, de 55 anos, também notou muitas melhoras na saúde e também no bolso, pois trocou a academia que frequentava pelo projeto.

"Eu era aluna de uma academia que funciona em frente ao local do projeto. Quando vi a iniciativa, por também ser gratuita, resolvi ir. Entrei com 100 quilos e agora estou bem mais magra. É cansativo, na areia então.... Corro para lá e para cá, mas sempre vou. Já virou uma rotina. É bom para a saúde, a pressão melhorou a beça, está igual de bebê", ressaltou Ana.

A professora de educação física Pâmela Cecília de Souza, de 26 anos, faz a alegria da turma. Para ela, os benefícios para os alunos vão muito além da parte física e a mudança de local das aulas traz ainda mais ânimo para os exercícios.

"Percebo que temos uma melhora social. Os alunos não vão lá só para fazer atividades, mas também para conversar, brincar...  Algumas pessoas chegam com autoestima baixa, depressão, nível de ansiedade grande e acima do peso. Depois de meses de atividades seguidos, eles estão bem melhores, com menos dores e diminuindo os riscos que citei", completou Pâmela.

Os cidadãos fluminenses que estiverem interessados em participar do projeto poderão encontrar o núcleo mais próximo de sua residência acessando o site.