Descaso
Antiga Zona Eleitoral é invadida e destruída em São Gonçalo
Local estaria sendo usado por moradores em situação de rua
A antiga sede da 36ª Zona Eleitoral, na Rua Feliciano Sodré 153, no Centro de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, e poucos metros da Prefeitura, vem sendo constantemente invadida por moradores em situação de rua e usuários de drogas. Além disso, o local também sofre com roubos e depredações. A informação foi divulgada, com exclusividade, pela colunista Berenice Seara, do "Extra", na quinta-feira (22).
Mesmo do lado de fora do imóvel, que está fechado e abandonado, é possível ver janelas, portas e luminárias quebradas, além de muita fiação exposta. O que pode indicar a intenção de arrancar os fios. Além disso, muitos documentos e pastas estão espalhados no chão.
Um funcionário do TRE de São Gonçalo, que também não quis ser identificado, os invasores levaram do local ventiladores, cadeiras, luminárias, um purificador de água e ainda mexeram em algumas urnas eletrônicas guardadas na antiga sede. Ainda segundo o servidor público, a Polícia Militar foi acionada para realizar a segurança no local no entanto o pedido não foi atendido.
INSEGURANÇA NA REGIÃO
Um comerciante, que não quis ser identificado, confirmou que a ação de invasores é constante na antiga sede da zona eleitoral, principalmente durante a madrugada. Mas segundo ele, além do prédio público, estabelecimentos e casas próximas também sofrem com o problema no mesmo período.
Ainda segundo relato do lojista, a região também serve como ponto para usuários de drogas. A reportagem do ENFOCO constatou que havia muitos dependentes químicos e pessoas em situação de rua no local.
RESPOSTAS
O TRE confrimou as invasões e o pedido de segurança à PM. "O imóvel que anteriormente abrigava as zonas eleitorais está em uma área onde a ocorrência de arrombamentos e roubos é frequente. A ocorrência citada foi registrada na Delegacia de Polícia Federal de Niterói. Nesta e em outras oportunidades, o TRE-RJ reportou ainda o ocorrido ao 7º Batalhão de Polícia Militar, a quem solicitou reforço de policiamento", disse o órgão em nota que informou ainda que "todo material permanente utilizado no local já havia sido recolhido pela administração".
Já a Polícia Militar não confirmou se foi contactada sobre o caso específico mas informou que "a segurança patrimonial do local não é de atribuição da corporação". A PM esclareceu ainda que "realiza policiamento ostensivo na região e, em caso de algum delito em flagrante, os envolvidos serão presos e encaminhados a delegacia".
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