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    Advogado revela já ter provas contra Rodrigo Neves

    Publicado 07/02/2019 às 17:26 | Autor: Anderson Justino
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    O advogado Marcelo Lesniski Campos, uma das liderança do Movimento Cidadão Fiscal Niterói, promete revelar nos próximos dias documentos que comprovam o envolvimento do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, na 'máfia dos transportes municipais' investigada pelo Ministério Público. Segundo o advogado, ele já teve acesso às provas nesta quarta-feira (6), a partir de um pedido junto ao 3º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    Advogado alega apresentar provas contra o prefeito nos próximos dias (Foto: Reprodução de vídeo)

    "Esse HD contém mais de 315 gigas de material com todas as provas das mais variadas possíveis, emails, conversas de WhatsApp e outros documentos que serão avaliados antes de serem revelados", disse o advogado.

    De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o MP apenas se manifestará sobre o assunto nos autos do processo, cabendo ressaltar que a prova colhida é suficiente para manutenção da prisão de Rodrigo Neves, decretada pelo TJRJ e mantida pelo STJ e STF.

    Já a defesa do prefeito Rodrigo Neves limitou-se a dizer que não vai se pronunciar sobre o caso.

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    Prefeito é acusado de integrar quadrilha que desviava recursos dos transportes públicos (Foto: Alex Oliveira/Arquivo)

    O caso

    Rodrigo Neves foi preso no dia 10 de dezembro em sua residência no bairro de Santa Rosa, Zona Sul de Niterói, durante uma operação em desdobramento da Lava Jato. Rodrigo, um de seus secretários e donos de empresas de ônibus são acusados de integrar uma quadrilha criminosa que teria desviado cerca de R$ 10 milhões do setor de transporte público de Niterói.

    Pela denúncia apurada pelo Ministério Público, o esquema foi articulado para o recebimento de propina paga por empresários do setor aos agentes públicos da cidade. De acordo com a investigação realizada pelo MPRJ, em parceria com a Polícia Civil, entre os anos de 2014 e 2018, foram desviados aproximadamente R$ 10,9 milhões dos cofres públicos para pagamentos ilegais. O prefeito afastado está preso em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, aguardando a decisão da Justiça.

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