Revolta
Universitários alegam calote de R$ 3 milhões em festa de formatura
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Alunos de medicina da universidade particular de Maringá, no Paraná, alegam que sofreram um calote de R$ 3 milhões da empresa contratada para realizar o baile de formatura neste sábado (21).
Segundo o grupo, que tem mais de 100 estudantes, a festa não aconteceu porque o contratado não pagou aos fornecedores. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo os estudantes, o contrato já tinha sido fechado há alguns anos e os problemas só começaram a aparecer nesta semana, quando o jantar de formatura foi realizado.
Empresa, chamada Brave, alega que tem 'um saldo devedor superior a 530 mil reais'
Durante a solenidade, a comida foi servida com atraso. Os estudantes também afirmaram que as atrações musicais previstas para o baile de sábado não haviam confirmado participação.
A empresa, chamada Brave, alega que tem 'um saldo devedor superior a 530 mil reais' e que, por isso, sugeriu mudanças na festa, como usar um buffet próprio e não terceirizado, substituir o show principal por outra atração e reagendar a festa.
Já a comissão de alunos alega que entrou em contato com a empresa, após ter sido surpreendida uma semana antes do evento "com informações sobre o não pagamento dessas atrações".
Sobre o valor de R$ 530 mil, os alunos ressaltaram que "não há qualquer fundamento fático. Nós cumprimos nossa parte como contratantes, com pagamento das mensalidades e arrecadação de quase R$ 3 milhões".
A Polícia Civil já ouviu os estudantes, que registraram boletim de ocorrência, e o caso foi repassado para a Delegacia de Estelionatos nesta segunda-feira (23), que vai investigar o caso.
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