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    Crime

    Suspeitos confessam mortes de desaparecidos na Amazônia

    Corpos de Bruno Pereira e Dom Phillips não foram encontrados

    Publicado 15/06/2022 às 15:46 | Atualizado em 15/06/2022 às 16:23 | Autor: Rômulo Cunha
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    Ambos estão desaparecidos desde domingo (5).
    Ambos estão desaparecidos desde domingo (5). |  Foto: Reprodução

    A Polícia Federal anunciou nesta quarta-feira (15) que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido também como "Pelado", e Oseney da Costa Oliveira, vulgo "Dos Santos", confessaram ter assassinado o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips. Ambos estão desaparecidos desde domingo (5) após uma expedição no Vale do Javari, na Amazônia.

    Um dos suspeitos foi levado nesta quarta-feira (15) para os locais de busca com o objetivo de indicar onde estão os corpos. Amarildo está preso desde a última terça-feira (7) e seu irmão Oseney foi detido nesta terça-feira (14). 

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    Até o momento, nove pessoas foram ouvidas. A mulher de Amarildo também prestou depoimento, mas não falou sobre a prisão de seu marido nem sobre os corpos desaparecidos.

    De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), ambos receberam ameaças nos últimos dias por causa do trabalho realizado contra invasores, garimpeiros e pescadores da região. Em abril, Bruno relatou ao Ministério Público Federal (MPF) que recebeu ameaças de uma organização criminosa que lida com pescas e caças ilegais na Amazônia.

    Desaparecimento

    O indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram visitar outros membros da Vigilância Indígena próximo ao Lago do Jaburu, local de uma Base da Vigilância da Funai no rio Ituí. A ideia era que o jornalista visitasse o local e fizesse algumas entrevistas com os indígenas. Bruno também gostaria de alinhar ideias entre ribeirinhos e indígenas. 

    A presença na base aconteceu na última sexta-feira (3). No caminho de volta neste domingo (5), eles pararam na comunidade São Rafael, antes de chegar em Atalaia do Norte, com com o objetivo de conversar com o líder, identificado como "Churrasco", para consolidar trabalhos conjuntos entre ribeirinhos e indígenas. O homem não estava, mas houve um bate-papo com a esposa do líder comunitário.

    Após o encontro, ambos deixaram a comunidade. No entanto, a família dos dois não tiveram mais notícias sobre seus paradeiros. O trajeto entre São Rafael e Atalaia do Norte deveria ter durado no máximo duas horas.

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