Justiça
'Ritual demoníaco' é citado pelo MPSP em caso de ator assassinado
Yago Henrique França, de 29 anos, foi queimado vivo
Um "ritual demoníaco" foi descrito na denúncia feita à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo, no caso do assassinato do ator e drag queen Yago Henrique França, de 29 anos. As investigações apontaram que a vítima foi queimada viva, em março deste ano.
Segundo reportagem publicada nesta quarta-feira (10) pelo Metrópoles, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) afirma que as vias respiratórias de Yago estavam com fuligem quando seu corpo foi encontrado.
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“A vítima se encontrava viva quando seu corpo foi queimado, vindo a óbito por asfixia que antecedeu-se à carbonização praticamente total do corpo”, diz trecho do documento.
A publicação cita, ainda, que ao redor do corpo de Yago foram posicionados objetos de cunho religioso, encontrados “após ritual demoníaco”, afirma, na denúncia, o promotor de Justiça João Augusto de Sanctis Garcia.
O artista foi visto pela última vez quando teria saído de casa no dia 27 de fevereiro. O pai da vítima, Mario Adilson França, chegou a realizar um boletim de ocorrência online referente ao desaparecimento do filho. No registro, Mario explicou que Yago morava com ele e a mãe e chegou a avisar que voltaria para o jantar.
"Ele avisou à mãe que iria sair, mas infelizmente não disse onde seria e que voltaria para jantar”, contou Mario.
Prisões
José Henrique Silva Santos, de 30 anos, também conhecido como drag queen Lunna Black, teria admitido à polícia que pagou R$ 10 mil para um assassino de aluguel matar e sumir com o corpo de Yago.
O motivo alegado por ela à polícia seria a cobrança de uma dívida de ao menos R$ 40 mil que Lunna teria com Yago, após não repassar parte dos cachês que a dupla ganhou em trabalhos artísticos feitos em parceria.
Lunna foi presa junto com o cabeleireiro Robson Pereira Felipe e o namorado dele, o pai de santo Lucas Santos de Souza, ambos de 33 anos, por participação no crime.
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