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    'Revólver na cabeça', diz Marcelinho Carioca sobre vídeo com mulher

    Ex-jogador de futebol falou sobre momentos de tensão

    Publicado 18/12/2023 às 19:30 | Autor: Enfoco
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    Ex-jogador alegou que teve arma apontada para sua cabeça
    Ex-jogador alegou que teve arma apontada para sua cabeça |  Foto: Reprodução

    O ex-jogador Marcelinho Carioca afirmou, durante uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (18), que nunca se envolveu com a mulher que aparece no vídeo divulgado mais cedo.

    Segundo o ex-atleta, ele foi forçado a gravar o vídeo onde afirma “ter saído com uma mulher casada”, além disso, ele teve um “revólver apontado na cabeça”.

    “Se você tem uma arma apontada na cabeça e a pessoa te obriga a falar, o que você faz? Você faz. Eu fui obrigado a falar”, disse Marcelinho sobre o vídeo.

    “Eu vi tanta coisa. Eles queriam dinheiro, levaram. Não estava preocupado com o dinheiro, mas com a minha vida, a vida dela”, disse.

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    Marcelinho ainda afirmou que foi até Itaquaquecetuba para entregar um convite para uma mulher identificada apenas como Tais.

    "Ela é minha amiga, conheço há três anos e não tenho nada com ela. Respeito ela, o ex-marido dela e os dois filhos. Foi uma das piores coisas que eu passei na vida”, disso o ex-jogador.

    De acordo com o delegado-geral Artur Dian, da Polícia Civil, ao todo foram levados cerca de R$ 40 mil de Carioca. “Temos uma grande quantidade de sequestradores que estava lá dentro, de seis a oito. Temos cinco presos. É uma ocorrência que ainda está em andamento e estamos apurando”.

    “Eles viram um carro daquele porte próximo da comunidade, e chegaram para abordar. Era minha vida que estava em jogo. Quando o helicóptero chegou, descobriram tudo. Eu não consegui ver ninguém, pois estava de capuz”, relatou Marcelinho. “Pediram as senhas do telefone, automaticamente a gente dá. Começaram a girar (o revólver)… E você começa a pensar na sua família. Falei que não tinha problema, poderia pegar todo meu dinheiro, poderia pegar. Só queria ser libertado. Não é fácil ter o revólver apontado para a cabeça”, concluiu Marcelinho.

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