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    Quatro pessoas são internadas na Argentina com febre dos papagaios

    Doença foi contraída dias após uma delas levar a ave para casa

    Publicado 30/01/2023 às 16:29 | Autor: Enfoco
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    A doença atinge aves e humanos
    A doença atinge aves e humanos |  Foto: Divulgação

    Quatro pessoas estão internadas, sendo duas em situação delicada na UTI do Hospital Jaime Ferré, na cidade de Rafaela, na província de Santa Fé, na Argentina, com quadro de pneumonia nos dois pulmões por conta de uma doença denominada psitacose ou febre dos papagaios. A doença teria sido contraída de uma ave que um das pessoas levou para casa poucos dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas, segundo publicou o site Metrópoles. 

    De acordo com o jornal argentino "El Clarín", todos os doentes com febre dos papagaios são adultos e pertencem a uma família que mora no bairro de Barranquitas, em Rafaela, a cerca de 100 quilômetros a oeste da capital de Santa Fé.

    Ainda segundo o jornal, uma das pessoas internadas teria dito que o papagaio parecia saudável quando o levou para casa, mas pouco depois o pássaro adoeceu e morreu. 

    O que é a doença

    De acordo com o site do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), a psitacose ou febre dos papagaios é causada pela bactéria Chlamydia psittaci. 

    “A clamidiose é considerada a principal zoonose transmitida por aves silvestres, particularmente por psitacídeos [periquitos, papagaios, calopsitas e araras] e columbiformes [pombos]. No Brasil, estudos recentes têm mostrado sua ampla ocorrência em aves silvestres e ocasionais surtos em humanos; em 85% destes casos confirma-se o contato direto com pássaros e em 15% não se registra qualquer tipo de contato com esses animais. Em virtude da dificuldade de diagnóstico, a frequência que a psitacose ocorre é subestimada”, revela o site do CRMV-SP.

    As aves podem apresentar ou não sintomas clínicos como penas arrepiadas, tremores, sonolência, falta de apetite, desidratação, conjuntivite, dificuldade respiratória, má digestão e regurgito, quadro neurológico e morte. Mesmo quando o animal se recupera, ou não tem sinais aparentes, pode liberar a bactéria nas fezes e nas secreções oro-nasais, contaminando o ambiente e colocando em risco outras aves de estimação e humanos, explica o conselho.

    Nos humanos, os sintomas podem aparecer de cinco dias a duas semanas e incluem febre alta (39º C), calafrios, tosse seca, falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade respiratória, coriza, dores de cabeça, musculares, nas costas e abdominais, e ainda algum tipo de comprometimento neurológico, como meningite e confusão mental. “Se não tratada corretamente, a psitacose em humanos pode evoluir para um quadro grave”, alerta o CRMV-SP.

    Tanto as aves infectadas quanto os humanos devem ser tratados com antibióticos, para que sejam evitados os casos graves, as complicações e principalmente o retorno da doença.

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