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    Primeiras imagens dos reféns libertados pelo Hamas são divulgadas

    O grupo terrorista libertou 20 reféns nesta segunda-feira (13)

    Publicado 13/10/2025 às 7:32 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Primeiras imagens dos reféns libertados pelo Hamas são divulgadas
    |  Foto: Divulgação/IDF

    As Forças de Defesa de Israel divulgaram nesta segunda-feira (13), as primeiras imagens dos reféns libertados pelo Hamas. De acordo com a imprensa estatal israelense, 20 pessoas que estavam em poder do grupo extremista há cerca de dois anos foram soltas.

    A libertação ocorreu durante a madrugada, como parte de um novo acordo de cessar-fogo firmado entre as autoridades israelenses e o Hamas.

    O grupo palestino havia sequestrado 251 pessoas durante os ataques realizados em 7 de outubro de 2023. Segundo o governo de Israel, ainda havia 48 reféns sob controle do Hamas na Faixa de Gaza dos quais 28 já foram confirmados como mortos. Os demais foram libertados anteriormente em trocas semelhantes ou resgatados em operações militares.

    A libertação desta segunda foi feita em duas etapas: sete reféns foram entregues por volta das 2h (horário local), enquanto os outros 13 foram soltos cerca de duas horas depois. Todos foram levados para uma base militar, onde receberam atendimento médico e reencontraram seus familiares.

    Os reféns foram inicialmente entregues à Cruz Vermelha e, em seguida, transferidos para a custódia das forças israelenses para deixar o território de Gaza. Veja as imagens:

    • Refém libertado Matan Angrest com representantes das Forças de Defesa de Israel
      Refém libertado Matan Angrest com representantes das Forças de Defesa de Israel | Foto: Divulgação/IDF
    • Refém libertado Alon Ohel com representantes das Forças de Defesa de Israel
      Refém libertado Alon Ohel com representantes das Forças de Defesa de Israel | Foto: Divulgação/IDF
    • Refém libertado Eitan Mor com representantes das Forças de Defesa de Israel
      Refém libertado Eitan Mor com representantes das Forças de Defesa de Israel | Foto: Divulgação/IDF
    • Refém libertado Guy Gilboa-Dalal com representantes das Forças de Defesa de Israel
      Refém libertado Guy Gilboa-Dalal com representantes das Forças de Defesa de Israel | Foto: Divulgação/IDF
    • Os reféns foram inicialmente entregues à Cruz Vermelha
      Os reféns foram inicialmente entregues à Cruz Vermelha | Foto: Divulgação/IDF

    Em contrapartida, Israel concordou em libertar aproximadamente 2 mil presos palestinos, incluindo 250 que cumprem penas de prisão perpétua. Segundo a agência Reuters, esses detentos foram transportados em ônibus da Cruz Vermelha com destino à Faixa de Gaza, Cisjordânia e outros países da região.

    O acordo de cessar-fogo atual foi anunciado no dia 8 de outubro e prevê a liberação de todos os reféns ainda vivos, além da devolução dos corpos daqueles que morreram em cativeiro.

    O Hamas tinha até as 6h desta segunda-feira (horário de Brasília) para concluir a entrega dos reféns vivos. O grupo afirmou que devolveria as 20 vítimas ainda com vida, mas solicitou mais tempo para localizar e entregar os restos mortais dos que morreram.

    Ainda não há um cronograma definido para a devolução total dos corpos. A Turquia informou que organizou uma força-tarefa para auxiliar o Hamas na localização dos restos mortais na Faixa de Gaza.

    Acordo

    Um novo plano de paz entre Israel e o grupo Hamas foi anunciado no final de setembro, com apresentação do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e intermediação do Egito, Catar e Turquia. O acordo visa encerrar o conflito e garantir a libertação de reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza.

    De acordo com o governo israelense, o Hamas ainda mantinha 48 reféns dos 251 sequestrados durante os ataques de outubro de 2023. Os demais já haviam sido libertados em negociações anteriores ou resgatados em operações conduzidas por militares de Israel.

    A proposta norte-americana estabelece um prazo de até 72 horas, a partir do início do cessar-fogo, para que o Hamas entregue todos os reféns — estejam eles vivos ou mortos.

    Como parte do acordo, Israel se compromete a soltar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, entre eles centenas de detentos condenados à prisão perpétua.

    O governo israelense acredita que apenas 20 dos 48 reféns ainda estejam vivos, o que torna a devolução dos corpos uma parte sensível e prioritária do pacto firmado.

    O plano de cessar-fogo anunciado pela Casa Branca no fim de setembro inclui a suspensão dos ataques aéreos em Gaza e o recuo progressivo das forças israelenses do território palestino.

    Logo após o início da trégua, os militares de Israel se reposicionaram em uma área previamente definida em negociação com o Hamas. Como resultado, a presença israelense na Faixa de Gaza foi reduzida de 75% para 53% do território.

    Mesmo com a retração das tropas, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel orientou os soldados a se manterem em alerta e prontos para responder a possíveis mudanças no cenário, além de apoiar as ações de resgate e repatriação dos reféns.

    Devolução de corpos de reféns mortos é ponto crítico

    Um dos pontos mais delicados do acordo é a exigência de que o Hamas entregue os corpos de reféns que morreram durante o período em que estiveram em cativeiro.

    No entanto, esse ponto do tratado enfrenta obstáculos: de acordo com veículos de imprensa dos EUA e de Israel, o Hamas afirma não saber a localização de todos os corpos, o que pode comprometer o andamento das próximas etapas do acordo.

    Na tentativa de superar esse impasse, a Turquia anunciou nesta quinta-feira a criação de uma força-tarefa internacional para auxiliar na busca pelos restos mortais nas diversas regiões da Faixa de Gaza.

    Até o momento da última atualização, não havia confirmação oficial sobre o número exato de corpos ainda desaparecidos. Israel estima que, dos 48 reféns que permaneciam sob controle do Hamas, 28 morreram. Fontes da imprensa israelense indicam que pelo menos oito desses corpos ainda não foram localizados. O Hamas, por sua vez, não fez declarações públicas sobre o assunto até agora.

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