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    Polêmica

    Preso desde julho, ex-BBB Nego Di enfrenta novas acusações

    MP do Rio Grande do Sul apresentou denúncia nesta quinta

    Publicado 06/09/2024 às 10:32 | Autor: Enfoco
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    Humorista se envolveu em diversos esquemas de lavagem após saída do Big Brother Brasil, em 2021
    Humorista se envolveu em diversos esquemas de lavagem após saída do Big Brother Brasil, em 2021 |  Foto: Reprodução - Redes sociais

    Preso desde julho deste ano, o humorista e ex-BBB Nego Di enfrenta novas acusações de estelionato, lavagem de dinheiro, promoção de rifas e uso de documento falso. Nesta quinta-feira (5), o Ministério Público do Rio Grande do Sul apresentou denúncia contra ele. O humorista teria fraudado uma rifa virtual que ofertava como prêmio um Porsche e R$ 150 mil.

    Conforme o MP, Nego Di teria vendido o veículo antes do encerramento da promoção e fraudado o sorteio ao adquirir o bilhete vencedor para si mesmo. Ainda segundo as investigações, ele teria simulado uma tentativa de contato com uma suposta ganhadora, que nunca existiu.

    "Uma rifa de um veículo de luxo foi realizada, mas o veículo foi comercializado antes do término da rifa. Mesmo assim, o próprio influenciador adquiriu os bilhetes até que chegasse ao bilhete vencedor e simulou, ainda por cima, a tentativa de entrega desse veículo, que era o prêmio principal dessa rifa", declarou o promotor Flávio Duarte, em vídeo. Assista abaixo:



    O MP também apontou que, além dessa rifa fraudulenta, Nego Di teria obtido cerca de R$ 2,5 milhões em lucros por meio de outras promoções ilegais, provenientes de mais de 300 mil transações bancárias suspeitas.

    O humorista também é acusado de promover rifas digitais ilegais desde 2022 e de usar documentos falsos para supostas doações a vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. A lavagem de dinheiro referente às atividades ilícitas pode ultrapassar os R$ 2,5 milhões.

    Defesa

    Tatiana Borsa e Camila Kersch, advogadas de Nego Di, afirmaram que vão provar a inocência do cliente:

    "A defesa de Nego Di, Dilson Alves da Silva Neto, e sua companheira afirma que provará a inocência dos representados munida de provas que comprovam a licitude de seus bens, a realização de parte da doação por troca de cachê de publicidade e movimentação financeira lícita. Seus bens apreendidos foram adquiridos de forma lícita, comprovando que sua renda é compatível com seu patrimônio", diz o comunicado da defesa.

    Prisão 

    Desde 14 de julho, Nego Di está preso, juntamente com seu sócio, Anderson Boneti, que foi detido dias depois em Santa Catarina. Ambos são acusados de aplicar golpes através da loja virtual Tadezueira, que lesou mais de 300 pessoas, resultando em prejuízos de R$ 5 milhões.

    De acordo com o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Nego Di usava sua imagem para atrair consumidores, enquanto Boneti gerenciava a parte digital do esquema. As investigações agora se aprofundam nos valores movimentados e na possibilidade de lavagem de dinheiro.

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