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    Investigação

    Polícia mira tráfico internacional de maconha gourmet sabor limão

    Dois estudantes de medicina já foram presos

    Publicado 15/05/2022 às 17:15 | Autor: Enfoco
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    Maconha gourmet é o nome dado a ervas geneticamente modificadas com sabores
    Maconha gourmet é o nome dado a ervas geneticamente modificadas com sabores |  Foto: Polícia Civil de São Paulo

    Um esquema de cooptação de estudantes de medicina que receberiam até R$ 5 mil de traficantes para transportarem drogas em malas ao retornarem ao país de origem é investigado pela Polícia Civil de São Paulo. De acordo com a investigação, o perfil de pessoas escolhido pelos traficantes serviria para despistar suspeitas.

    Dois alunos já foram presos. A dupla teria confessado a existência de um esquema internacional de tráfico de drogas, segundo informações do G1.

    Uma aluna de 29 anos foi capturada na última quarta-feira (11).  Um outro estudante, de 24 anos, foi preso ainda em fevereiro. 

    A aluna acusada foi surpreendida por policiais quando desambarcava no Terminal Rodoviário da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. A estudante foi responsabilizada criminalmente por tráfico de drogas.

    Ela teria dito aos agentes que um traficante boliviano chegou a prometer R$ 5 mil para levar 12 kg de Skank, uma espécie de maconha potencializada, até São Paulo.

    De acordo com o Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o entorpecente apreendido dentre de uma mala rosa era uma maconha gourmet, nome dado a ervas geneticamente modificadas com sabores, sendo o dela com aroma de limão.

    Já o jovem preso no início do ano, segundo a polícia, confessou que um traficante paraguaio ofereceu a ele R$ 4 mil para transportar 3kg de cocaína pura dentro de uma mala preta.

    Segundo informações, criminosos do Paraguai e Bolívia seriam os responsáveis pelas cooptações dos estudantes. As práticas criminosas estão na mira dos investigadores há cerca de um ano.

    O Denarc afirma que os brasileiros recebem os entorpecentes nos países vizinhos, depois atravessam a fronteira com o Brasil de ônibus, entrando pelo Mato Grosso (MT) ou Mato Grosso do Sul (MS). E desses estados seguem para São Paulo.

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