Mistério
Polícia afirma que jovem polonesa não é Madeleine McCann
Caso segue indefinido; menina está desaparecida desde 2007
A polícia da Polônia chegou à conclusão que a polonesa Julia Wendell, de 21 anos, não é Madeleine McCann, criança desaparecida desde 2007. A investigação reuniu provas suficientes de que a jovem mentiu sobre o caso.
De acordo com a porta-voz da polícia Pawel Nogam, o caso ainda não está concluído, mas se pode de fato concluir que ela não é Madeleine McCann. "As ações realizadas pelos policiais até o momento contradizem a versão apresentada pela jovem. As atividades ainda estão em andamento, mas já é possível descartar que essa versão seja verdadeira".
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Julia Wendell começou a ganhar destaque mundialmente quando publicou fotos e vídeos em seu Instagram tentando comprovar traços e semelhanças entre ela e a jovem britânica desaparecida. Ela implorava às autoridades para que exames fossem realizados para que chegassem à conclusão do caso.
A jovem polonesa ainda afirmou que os pais de Madeleine McCann teriam aceitado realizar o exame de DNA, mas até o momento eles não se manifestaram oficialmente. No entanto, os pais da polonesa se negaram a realizar o procedimento e afirmaram ter os comprovantes de que ela é não é a menina desaparecida, tais como documentos oficiais, inclusive a certidão de nascimento, e fotos de Faustyna desde a infância, que inclusive já foram entregues às autoridades polonesas.
Em nota, os pais da Julia afirmaram que a jovem sofre de problemas mentais e que sempre quis ser uma pessoa famosa. "Julia já quis ser cantora, modelo. Ela sempre quis ser popular. O que está acontecendo agora deu a ela 1 milhão de seguidores. Temos medo de que Julia carregue o inevitável. A internet não esquece, e é óbvio que Julia não é Maddie", afirmaram os familiares.
Relembre o caso
Madeleine, que na época tinha apenas 3 anos, desapareceu durante as férias da família na Praia da Luz, em 2007. Ela dormia no quarto com seus dois irmãos em um resort, enquanto seus pais jantavam em um restaurante no mesmo local.
Não há esclarecimentos desde então sobre o que aconteceu com a menina, que jamais foi encontrada. O caso levou a uma ampla investigação conduzida por Portugal, Alemanha e Reino Unido.
Christian Brückner é apontado como principal suspeito pelas autoridades alemãs desde 2020. De acordo com os investigadores, ele viveu em Portugal entre 1995 e 2007 e estaria residindo perto do local onde a família da criança passava férias.
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