Trágico
Mulher que matou os cinco filhos é submetida à eutanásia
Belga passou pelo procedimento por pedido próprio
Genevieve Lhermitte, de 56 anos, condenada por ter cortado brutalmente a garganta de seus cinco filhos, foi submetida à eutanásia por vontade própria, justamente no dia em que completou 16 anos dos assassinatos.
A mulher matou o filho e as outras quatro filhas, Yasmine (14 anos), Nora (12), Myriam (10), Mina (7) e Mehdi (3), no dia 28 de fevereiro de 2007, na cidade de Nivelles, na Bélgica, enquanto o pai estava fora visitando seus familiares no Marrocos. O caso na época chocou o mundo, e Lhermitte foi condenada à prisão perpétua.
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No ano de 2019, ela foi levada para uma instituição psiquiátrica, onde tentou cometer suicídio, mas não obteve êxito. Com isso, através de seu advogado, ela sugeriu a eutanásia - procedimento legal na Bélgica quando é constatado que a pessoa esteja passando por “sofrimento psicológico insuportável".
A morte de Lhermitte foi confirmada pelos seus advogados e noticiada pelo jornal britânico 'Daily Mail'. Em declaração para a imprensa, o advogado da belga afirmou que a medida só foi autorizada após a reunião de “várias opiniões médicas”.
Durante os julgamentos, os advogados relataram que Lhermitte sofria de transtorno mental e que não deveria ser mandada para a prisão. No entanto, o júri a condenou à prisão perpétua por assassinato premeditado.
Já a mulher tentou justificar as ações dizendo que se sentia “desesperada e enclausurada" quando estava sozinha com as crianças em casa. No julgamento, ela reforçou que estava arrependida do ato: “Eu dei filhos ao meu marido e os matei. Perdi todas as minhas crianças por minha culpa. Elas não mereciam isso”.
Uma psicóloga afirmou à imprensa que a mulher escolheu morrer no dia 28 de fevereiro por um "gesto simbólico de respeito aos filhos".
"Também pode ter sido para ela terminar o que começou porque basicamente ela queria acabar com sua vida quando os matou”, acrescentou a psicóloga.
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