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    Indignação

    Médica xinga pacientes na rede social: 'Muito filho de uma p*'

    A profissional está sob investigação e foi afastada

    Publicado 25/05/2022 às 17:47 | Atualizado em 25/05/2022 às 19:48 | Autor: Laís Dias
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    Comentários da médica investigada
    Comentários da médica investigada |  Foto: Rede Social

    Paraná - Uma médica está sendo investigada pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) após fazer comentários xingando e reclamando da conduta de seus pacientes em sua rede social. As publicações são recentes, feitas entre abril e maio. 

    Em nota, a Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré esclareceu que ela foi afastada de seu serviço na Unidade de Pronto Atendimento em que atuava. 

    O caso gerou repercussão pela conduta da médica em relação ao cuidado de seus pacientes. 

    • Comentários da médica investigada
      Comentários da médica investigada | Foto: Rede Social
    • Comentários da médica investigada
      Comentários da médica investigada | Foto: Rede Social
    • Comentários da médica investigada
      Comentários da médica investigada | Foto: Rede Social
    • Comentários da médica investigada
      Comentários da médica investigada | Foto: Rede Social
      

    "Tem que ser muito filho de uma p* para parar no Pronto Socorro à 1 hora da manhã por conta de uma infecção urinária", escreveu. "Não tem outra expressão para descrever", continuou ela.

    O comentário viralizou depois que outro perfil repostou a fala com a seguinte legenda: “Daí você passa mal, vai para o hospital e sua médica é essa daqui”, disse.

    Em uma postagem ela também critica as grávidas. "As gestantes são tudo referenciadas de maternidade porta aberta e vem para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] quando começa a parir. P*** que pariu, mulher. Me deixa em paz".

    Outra publicação que causou revolta entre os usuários das redes sociais. "Hoje o paciente virou para mim e disse: 'O meu problema é que eu tenho duas amígdalas'. Amígdalas is the new [é o novo] 'eu tenho tireoide'", escreveu.

    Em abril, ela comentou: "Qual a tara de vir no pronto-socorro num feriado por uma coisa que você já tá sentindo há mais de 30 dias."

    A médica se manifestou pedindo desculpas. Ela disse reconhecer ter errado.

    "As mensagens foram escritas em desabafo em momento de estresse e cansaço. [...] ."Reconheço ter errado, especialmente pela forma como escrevi as mensagens, mas ressalto que a forma de indignação foi pensando no bem estar geral dos pacientes. Entendo que todos mereçam ótimo tratamento e foi assim que sempre agi."

    Segundo o CRM-PR, as investigações ocorrem sob sigilo, em respeito ao direito de ampla defesa e contraditório. O Conselho reafirma agir com zelo na preservação dos valores hipocráticos.

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