Médica fica internada em estado grave após espremer espinha

A médica Marcela Letícia Borges Barbosa viveu uma experiência traumática após espremer uma simples espinha em seu couro cabeludo, resultando em uma infecção grave que a levou a passar 21 dias internada e a ser submetida a duas cirurgias. O caso ocorreu em São Paulo, no mês de agosto, e a paciente ficou curada só esta semana. 

Em entrevista ao portal "Uol", Marcela compartilhou detalhes do incidente que começou com a ação aparentemente inofensiva. No dia 18 de agosto, após apertar a espinha pela primeira vez, ela repetiu o procedimento no dia seguinte, desencadeando uma série de complicações.

A espinha contaminada evoluiu para uma infecção com abscesso, resultando na necrose de parte do couro cabeludo de Marcela. Três dias após o ocorrido, a médica procurou atendimento médico em um hospital, onde recebeu um antibiótico e foi liberada. No entanto o tratamento domiciliar não surtiu efeito, e ela buscou novamente atendimento médico.

Em outro hospital, já com uma lesão extensa no couro cabeludo, Marcela foi medicada com antibiótico via oral e liberada. A gravidade da situação tornou-se evidente quando a ferida persistiu e começou a abrir, levando-a a solicitar um ultrassom para avaliar a extensão da infecção. No mesmo dia, ela foi internada.

Durante os quatro dias de internação, Marcela recebeu antibióticos intravenosos, retornando para casa para dar continuidade ao tratamento por comprimidos. No entanto, a lesão persistiu, tornando-se mais grave. Em 1° de setembro, ela retornou ao hospital, sendo informada sobre a gravidade do caso.

A equipe de infectologia e cirurgia plástica internou Marcela devido à evolução crítica da infecção. A médica descreveu a situação como uma lesão no couro cabeludo, com "vários buraquinhos" da espessura de uma caneta.