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    Marcha Nacional das Mulheres Indígenas é iniciada em Brasília

    Publicado 07/09/2021 às 18:38 | Autor: Enfoco
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    Indígenas de várias etnias acompanham em frente ao STF a possivel votação do chamado Marco temporal indígena
    Indígenas de várias etnias acompanham em frente ao STF a possivel votação do chamado Marco temporal indígena |  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
    Cerca de 4 mil mulheres devem participar da mobilização. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas começou nesta terça (7), em Brasília, com a chegada e acolhida das delegações que participarão dos atos, que vão até sábado (11). Com o tema Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra, cerca de 4 mil mulheres, de mais de 150 povos de todos os biomas do Brasil, devem participar do evento.

    “Nós, mulheres indígenas, lutamos pela demarcação das terras indígenas, contra a liberação da mineração e do arrendamento dos nossos territórios, contra a tentativa de flexibilizar o licenciamento ambiental, contra o financiamento do armamento no campo. Enfrentamos o desmonte das políticas indigenista e ambiental”, diz o manifesto da marcha.

    O evento é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e as atividades se concentram no espaço da Fundação Nacional de Artes (Funarte), na área central da capital federal. Estão previstas audiências, ações culturais e grupos de trabalho. Na quinta-feira (9), elas sairão em caminhada até a Praça dos Três Poderes.

    Quarta-feira (8), as participantes da mobilização se juntam aos povos indígenas que estão em Brasília há cerca de três semanas para acompanhar o julgamento do chamado marco temporal, em análise no Supremo Tribunal Federal. Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época.

    Na semana passada, a Corte encerrou a fase de sustentações orais, e o julgamento será retomado nesta quarta-feira, com a leitura do voto do relator, ministro Edson Fachin.

    “A Anmiga, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e todas as suas organizações de base reforçam que o propósito da mobilização em Brasília é protestar de forma pacífica por direitos e acompanhar o julgamento no STF, em apoio aos ministros e às ministras do Supremo, contra a tese do marco temporal", afirmou a organização. “Estamos em busca da garantia de nossos territórios, pelas que nos antecederam, para as presentes e futuras gerações, defendendo o meio ambiente, este bem comum que garante nossos modos de vida enquanto humanidade".

    Na sexta-feira (10), haverá o encerramento das atividades e o retorno das delegações está marcado para o dia seguinte.

    Agência Brasil

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