Mansão de Messi é invadida e vandalizada na Espanha; veja vídeo

Ativistas do grupo ambiental Futuro Vegetal jogaram tinta vermelha e preta na mansão do jogador argentino Lionel Messi, localizada na ilha de Ibiza, nesta terça-feira (6), como forma de protesto para chamar a atenção para "a responsabilidade dos ricos na crise climática".

Em um vídeo divulgado pelo grupo, membros aparecem em frente à casa, situada próxima a Cala Tarida, na costa oeste de Ibiza, segurando um cartaz com a mensagem em inglês: "Help the Planet -- Eat the Rich -Abolish the Police" (Ajude o planeta, coma os ricos. Acabe com a polícia).

Os ativistas então lançaram tinta na fachada branca da residência. Em comunicado, o grupo afirmou que queria destacar o papel "dos ricos na crise climática", afirmando que a mansão é "uma construção ilegal".

O Futuro Vegetal apontou que o 1% mais rico da população mundial gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres, embora sejam as comunidades mais vulneráveis que mais sofrem as consequências da crise.

Messi, atualmente jogando no Inter Miami da MLS, teria comprado a propriedade de um empresário suíço em 2022 por cerca de 11 milhões de euros (equivalente a 62 milhões de reais na época). A mansão inclui um spa, uma sauna e uma sala de cinema. A imprensa espanhola informou que a propriedade não possui um certificado de ocupação, pois vários quartos foram construídos sem autorização.

O Futuro Vegetal, associado a outros grupos internacionais, tem realizado diversos protestos semelhantes. Em 2022, seus membros colaram as mãos em molduras de pinturas do artista espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri. No ano passado, ativistas do grupo também lançaram tinta em um iate em Ibiza, supostamente pertencente a Nancy Walton Laurie, herdeira do gigante americano Walmart. Em janeiro deste ano, a polícia espanhola prendeu 22 membros do Futuro Vegetal, incluindo dois participantes do protesto no Prado e os três principais líderes do grupo.