Justiça quer inclusão de filho de Rogério de Andrade na Interpol

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), através da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, aceitou um pedido do Ministério Público solicitando a inclusão do nome de Gustavo de Andrade e Silva, filho do contraventor Rogério de Andrade, na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

O pedido ainda será analisado pela Polícia Federal. Outras 11 pessoas, que são réus no processo que envolve os nomes de Gustavo e de Rogério, também foram incluídas na Difusão Vermelha. O contraventor, inclusive, já tinha seu nome na Interpol desde maio.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados promoveram, financiaram e integraram uma organização criminosa armada, com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens de qualquer natureza, mas especialmente oriundas da exploração de jogos de azar.

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Gustavo é considerado como o segundo na hierarquia da organização criminosa comandada pelo pai. Segundo o MPRJ, o homem chegou a liderar o bando quando o pai estava preso em 2018. O herdeiro de Rogério de Andrade era responsável por realizar reuniões para expandir os domínios de áreas controladas pelo pai.

Em maio desse ano, a 1ª Vara Especializada já havia decretado a prisão preventiva de 15 pessoas, entre elas Rogério Andrade, o delegado de Polícia Civil Marcos Cipriano de Oliveira Mello, e o PM reformado Ronnie Lessa, que já está preso, acusado de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

A delegada da Polícia Civil Adriana Cardoso Belém, suspeita de receber propinas para favorecer a atuação do grupo criminoso, foi presa após a polícia encontrar em sua casa quase R$ 2 milhões em espécie.    

Rogério Costa de Andrade e Silva é sobrinho do falecido bicheiro Castor de Andrade. Ele também é suspeito de ser o mandante da morte do bicheiro Fernando Iggnácio.